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Obras do novo fórum de Picos são paralisadas

Postado em: 12/03/2018 por: Jesika Mayara

Foto: Jesika Mayara

Os servidores da 4º Comarca do Tribunal de Justiça e a população em geral irão esperar um pouco mais pela inauguração do prédio do Novo Fórum de Picos. A obra que seria inaugurada este mês foi paralisada, e está cerca de 60% concluída.

A interrupção da obra aconteceu no dia 22 de fevereiro e se deu pelo atraso na sua execução, além aos atrasos dos pagamentos dos servidores contratados pela construtora vencedora da licitação.

Na manhã desta segunda-feira, 12, representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB)- Subseção de Picos, do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria da Construção Civil de Picos (Sintricompi), assim como, funcionários da obra estiveram reunidos no local em busca de soluções para o atraso salarial da categoria.

“Quando a construtora foi informada que não seria mais a responsável pela obra ela deveria ter dado os 30 dias de aviso aos funcionários, porém, estamos aqui para comprovar que esse aviso não foi dado. Dessa forma seriam dez dias para regularizar os pagamentos da categoria, mas nada disso foi cumprido”, disse Thiago Barroso, presidente do Sintricompi.

Ainda segundo Thiago, o escritório da construtora, localizado as margens da BR 316 foi fechado, dificultando a negociação com a categoria. Dessa forma, a empresa precisa pagar aos funcionários os salários de fevereiro e as rescisões dos contratos de trabalho.

Um total de 40 funcionários foram afetados pelo problema. Como Vicente Cesar, que participou da reunião e lamenta o problema. “Nós temos apenas um mês de FGTS depositado. O pessoal está passando dificuldade, quem tem outros serviços pode se virar, mas quem não tem? Hoje já é dia 12 e o pessoal está sem receber”.

Uma nova licitação deverá ser feita para a contratação de uma outra construtora que concluirá a obra.

“Essa obra irá abrigar um fórum, um centro de direitos, não podemos contar apenas com a boa vontade da empresa. Acionamos a OAB, o Ministério do Trabalho Estadual (MTE) e iremos acionar o Ministério Público do Trabalho para garantir o recebimento desses direitos”, concluiu Thiago.

 

 

 

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