Esporte
Bruno Henrique é investigado por forçar expulsão em esquema de apostas
PF apura se Bruno Henrique forçou cartão vermelho para favorecer apostas feitas por familiares
Em 16/04/2025 por Marcos Vinicius

(Foto: Marcelo Cortes/Flamengo)

A Polícia Federal indiciou nesta terça-feira (15) o atacante Bruno Henrique, do Flamengo, por suposta fraude em competição esportiva. O jogador é investigado no âmbito da Operação Spot-Fixing, que apura manipulação de resultados para beneficiar apostas esportivas. O caso teria ocorrido no jogo entre Flamengo e Santos, em 1º de novembro de 2023, pelo Campeonato Brasileiro, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília.

Segundo o inquérito, Bruno Henrique teria forçado uma expulsão no fim da partida com o objetivo de beneficiar familiares e pessoas próximas, que teriam apostado especificamente na aplicação de cartões ao jogador. O lance ocorreu aos 50 minutos do segundo tempo, após o atacante receber cartão amarelo e, em seguida, ser expulso por reclamação acintosa.

Além do atleta, outras 10 pessoas foram indiciadas, incluindo parentes e amigos. Eles teriam criado contas em sites de apostas na véspera do jogo e apostado na punição do jogador. O crime está previsto na Lei Geral do Esporte e pode resultar em pena de dois a seis anos de prisão.

Flamengo se manifesta
Em nota oficial, o Flamengo afirmou não ter sido comunicado formalmente sobre o caso e reforçou seu compromisso com o fair play esportivo, destacando também o direito à presunção de inocência e o devido processo legal.

Detalhes da investigação
A investigação foi iniciada após uma comunicação da Unidade de Integridade da CBF, com base em relatórios da Sportradar e da IBIA (International Betting Integrity Association), que detectaram movimentações suspeitas no mercado de apostas ligado à partida.

A Operação Spot-Fixing, deflagrada em novembro de 2024, contou com mais de 50 agentes da PF e membros do GAECO/MPDFT, que cumpriram 12 mandados de busca e apreensão em cidades do Rio de Janeiro e Minas Gerais, incluindo a residência de Bruno Henrique e sedes de empresas em que ele figura como sócio.

O atacante sempre negou envolvimento nas irregularidades. Em entrevista ao SporTV, no fim do ano passado, declarou: “Sou inocente. Fui surpreendido de forma agressiva pela operação, mas acredito na justiça e estou tranquilo.”

Fonte: Diário do Poder
 

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