O empresário Fernando Oliveira Lima, conhecido como Fernandin OIG, usou suas redes sociais para anunciar uma recompensa em dinheiro a quem ajudar na localização de José Lima Ferreira Júnior, o “Júnior da D-20”, acusado de envolvimento na morte de seu primo, Erlan Ribeiro Lima Oliveira.

A postagem foi feita nesta segunda-feira (4), com fortes críticas ao comportamento do suspeito, que segue foragido. Na publicação, Fernandin questiona o fato de o acusado aparecer apenas nas redes sociais para alegar inocência, mas não se apresentar à Justiça.

“Quem entregar esse ‘cidadão FORAGIDO da JUSTIÇA’ que não aparece para a justiça, mas para a mídia quer aparecer criando um ‘enredo’, vai receber uma recompensa muito generosa minha. Sou a favor de ele explicar a sua inocência com a polícia e a justiça”, escreveu o empresário.

Na imagem publicada, Fernandin ironiza a narrativa do acusado, afirmando que “não se condena alguém por suposições”, mas que o silêncio diante da Justiça não pode ser interpretado como prova de inocência. Ele ainda orienta que qualquer informação sobre o paradeiro de Júnior da D-20 seja direcionada à delegacia do delegado Gabriel Sapucaia, em Petrolina (PE).

Suspeito nega envolvimento e se defende em vídeo
Júnior da D-20 divulgou em um perfil nas redes sociais um vídeo com uma nota de esclarecimento, na qual nega envolvimento direto na morte de Erlan e afirma estar sendo injustamente acusado.

“Quero deixar bem claro que nunca desejei a morte do Erlan. Estou profundamente triste, e peço que Deus conforte o coração de sua família e amigos”, disse.

Na gravação, ele afirma que tentou apenas intervir para evitar uma tragédia e que o único contato físico que teve com Erlan “não seria capaz de causar algo tão grave”. Segundo Júnior, as imagens que circulam na internet deixam isso claro.

Ainda no vídeo, ele nega estar se escondendo da Justiça e diz que busca se defender por meios legais. “Estou apenas zelando pela minha segurança e pela segurança da minha família, que vem sofrendo muitas ameaças e julgamentos injustos.”

Fonte: Cidades na Net