Além de tentar reduzir a vantagem de Jair Bolsonaro sobre o eleitorado evangélico, o PT tem discutido estratégias para evitar que o atual presidente avance sobre os católicos, que hoje apoiam em sua maioria a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A ideia defendida por dirigentes partidários que compõem a candidatura petista é de que, nas próximas semanas, Lula reforce o diálogo com lideranças católicas, inclusive com a participação de Geraldo Alckmin, candidato a vice-presidente. Hoje, segundo a última edição do Datafolha, Lula tem ampla vantagem sobre católicos. Ele apresentou 52%, enquanto Bolsonaro pontuou 27%. O receio, no entanto, é de que o discurso do “bem contra o mal”, adotado pelo presidente, possa fazê-lo avançar também sobre os católicos. Já entre os evangélicos, Bolsonaro tem o favoritismo com 49% e Lula, 32%. Na tentativa de fazer uma espécie de cordão de isolamento sobre o eleitorado católicos, a campanha televisiva do petista deve explorar imagem de Lula com o papa Francisco, retrato, inclusive, que o petista tem exibido como cenário em suas entrevistas por videoconferência. (Com informações da CNN Brasil)