Na condição de relator no Tribunal Superior Eleitoral da ação impetrada pelo PSDB, que pede a cassação da chapa que elegeu Dilma Rousseff (PT) presidente da República e Michel Temer vice-presidente em 2014, o ministro Herman Benjamin liberou ontem, segunda-feira, dia 15, o processo para o julgamento em plenário. A liberação ocorreu após a chegada da manifestação do Ministério Público Eleitoral (MPE) e das alegações finais das defesas do presidente Michel Temer e da ex-presidente Dilma Rousseff. Segundo informa a Agência Brasil, o novo parecer, feito pelo vice-procurador eleitoral, Nicolau Dino, repete o posicionamento enviado ao TSE em março, antes da interrupção do julgamento. De acordo com o procurador, além da cassação da chapa, o tribunal também deve considerar a ex-presidente inelegível por oito anos. A novidade na manifestação é a inclusão dos depoimentos de delação premiada dos publicitários João Santana e Mônica Moura, responsáveis pelas campanhas eleitorais do PT. Nos depoimentos, o casal citou suposto recebimento de propina na campanha por Dilma. Cabe agora ao presidente do TSE, ministro Gilmar Mendes, marcar a data de início do julgamento no plenário.