A Polícia Federal prendeu na tarde desta segunda-feira, dia 03, o ex-ministro e ex-deputado federal, Geddel Vieira Lima (PMDB). Despachado por um juiz federal de Brasília, o mandado foi executado no Estado da Bahia, e é de prisão preventiva, quando não existe prazo para soltura. Pelas informações veiculadas no Estadão on line, a prisão foi baseada nos depoimentos do operador Lúcio Funaro e do empresário e delator Joesley Batista no âmbito da operação Cui Bono e atende a pedido da Polícia Federal. A operação, segundo o Estadão, investiga a existência de práticas criminosas na liberação de créditos e investimentos por parte de duas vice-presidências da Caixa Econômica Federal: a de Gestão de Ativos de Terceiros (Viter) e a de Pessoa Jurídica. Uma das vice-presidências era ocupada por Geddel indicado pela então presidente Dilma Rousseff (PT). No pedido enviado à Justiça, a PF e o MPF sustentam que Geddel tem agido para atrapalhar as investigações. Nessa operação já estão detidos os ex-presidentes da Câmara, Eduardo Cunha e Henrique Eduardo Alves, o doleiro Lúcio Funaro e André Luiz de Souza. Além da prisão preventiva, a Justiça acatou os pedidos de quebra de sigilos fiscal, postal, bancário e telemático de Geddel. Ele foi ministro da Integração Nacional no segundo governo Lula e ministro-chefe da Secretaria de Governo da Presidência no governo Temer.