Não é piada o que você acabou de ler. Enquanto o PMDB vai decidir por aclamação nesta terça feira (29) o rompimento oficial com o Governo Dilma, o ministro da Saúde Marcelo Castro não quer largar o osso, melhor dizendo, o filé. Além de reassumir a Presidência do PMDB do Piauí, para ter direito a dois votos na reunião (não haverá mais votação, pois a decisão será por aclamação), Marcelo chegou a declarar à imprensa que sua luta para permanecer no ministério é em nome do combate ao Zika Vírus. Epidemias a parte, a resistência dele em acompanhar a decisão partidária pode lhe render até a expulsão do partido. Isso porque após uma reunião entre Michel Temer e Renan Calheiros, a saída do PMDB da base aliada ficou irreversível e os filiados do partido que ocupam cargos no Governo, inclusive os sete ministros, terão até dia o 12 de abril para sair. O primeiro a pedir demissão foi o ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves. Outros, como Eduardo Braga (Minas e Energia) deverão fazer o mesmo logo após a reunião. Como o controle do vírus zika está longe de ocorrer, Marcelo deve esperar mesmo para sair junto com a presidente Dilma.