O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) realiza na próxima terça (4) e quarta-feira (5) a primeira reunião de 2020 para definir a taxa básica de juros da economia (Selic), atualmente em 4,5% ao ano. Existe a possibilidade de uma nova redução em 0,25 ponto percentual da Selic, para 4,25% ao ano. No fim de julho, o Copom iniciou um ciclo de cortes, reduzindo a Selic em 0,5 ponto percentual para 6% ao ano. Em setembro, a Selic foi reduzida novamente em 0,5 ponto percentual, com cortes adicionais de 0,5 ponto em outubro e 0,5 ponto em dezembro. Segundo a última edição do boletim Focus, pesquisa do BC com instituições financeiras, a Selic deve ser reduzida para 4,25% na próxima reunião, permanecendo nesse nível até dezembro e só subindo em 2021. No entanto, a alta do dólar nos últimos dias e a inflação de alimentos, como a carne, no fim do ano passado, podem fazer o Copom manter os juros básicos e esperar um pouco mais para promover um novo corte. (ABr)
Em um dia de recuperação no mercado, o dólar norte-americano caiu, e a Bolsa de Valores subiu, depois de várias sessões marcadas pela tensão. O dólar comercial fechou esta terça-feira (28) vendido a R$ 4,196, com queda de R$ 00,016(-0,37%). Anteontem (27), a divisa tinha fechado no maior valor em quase dois meses. O dólar operou em queda durante quase toda a sessão, mas chegou a registrar alguns momentos de alta durante a manhã e no início da tarde. Na máxima do dia, por volta das 13h30, chegou a encostar em R$ 4,22. Mesmo com a queda de hoje, a moeda norte-americana acumula valorização de 4,52% em 2020. No mercado de ações, o dia também foi de recuperação. Depois de cair 3,29% ontem, o Ibovespa, índice da B3 (antiga Bolsa de Valores de São Paulo), fechou o dia com alta de 1,74%, aos 116.479 pontos. Os ganhos, no entanto, foram insuficientes para repor as perdas dos últimos dias. Na quinta-feira (23), o índice estava em torno de 119,5 mil pontos. Nos últimos dias, o mercado tem sido afetado pelo receio de que o novo vírus descoberto na China traga impactos para a segunda maior economia do planeta. (ABr)
A venda de títulos públicos a pessoas físicas somou R$ 30,883 bilhões em 2019, informou hoje (27) o Tesouro Nacional. O valor vendido por meio do programa Tesouro Direto é o maior para um ano desde a criação do programa, em 2002. Em relação a 2018, as vendas cresceram 72,1%. Apenas em dezembro, o Tesouro vendeu R$ 1,819 bilhão em títulos públicos a pessoas físicas. O montante é levemente inferior a dezembro de 2018 (R$ 1,883 bilhão). Mesmo com a queda no último mês do ano, o programa encerrou 2019 batendo recordes. O total de investidores ativos no Tesouro Direto - com saldo em aplicações no programa - fechou 2019 com 1.201.181 pessoas registradas. Ao longo de todo o ano passado, 414.863 novos investidores aderiram ao programa, o que representa crescimento de 52,76% no número de investidores ativos na comparação com 2018. (ABr)
As instituições financeiras consultadas pelo Banco Central (BC) reduziram a estimativa para a inflação este ano. A projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA – a inflação oficial do país – caiu de 3,56% para 3,47%. A informação consta no boletim Focus, pesquisa semanal do BC, que traz as projeções de instituições para os principais indicadores econômicos. Para 2021, a estimativa de inflação se mantém em 3,75%. A previsão para os anos seguintes também não teve alterações: 3,50% em 2022 e 2023. A projeção para 2020 está abaixo do centro da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 4% em 2020, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. (ABr)
Com a ajuda do programa de privatização de empresas federais, o Brasil subiu da sexta para a quarta posição entre os principais destinos de investimentos estrangeiros no mundo em 2019. Segundo relatório divulgado ontem (20) pela Conferência das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento (Unctad), o Brasil recebeu US$ 75 bilhões em investimentos externos no ano passado, contra US$ 60 bilhões em 2018. Os três primeiros lugares do ranking de destino de investimentos ficaram com os Estados Unidos, com US$ 251 bilhões no ano passado; a China, com US$ 140 bilhões, e Cingapura, com US$ 110 bilhões. Os US$ 75 bilhões que chegaram ao Brasil equivalem a mais da metade dos US$ 119 bilhões que a América do Sul recebeu no ano passado. Segundo o relatório, parte da alta dos investimentos externos no Brasil ocorreu, em parte, por causa do programa de privatizações, que se concentrou na venda de subsidiárias de estatais e de participações acionárias do governo em empresas privadas. (ABr)
Representante do governo brasileiro no Fórum Econômico Mundial, que reúne líderes, chefes de Estado e empresários em Davos, na Suíça, o ministro da Economia, Paulo Guedes, participa hoje (20) à noite (horário local) da abertura do evento. De terça-feira (21) a quinta-feira (23), o ministro falará em painéis e terá encontros com presidentes de multinacionais. Segundo o Ministério da Economia, as apresentações de Guedes se concentrarão em dois aspectos: a redução do déficit fiscal no primeiro ano de governo e o aprofundamento das reformas estruturais que, segundo ele, ajudarão a economia a recuperar-se e acelerará a criação de empregos. O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, não participará da edição deste ano do encontro em Davos. (Com informações do Diário do Poder)
Roberto Alvim citou em vídeo frase de ministro nazista de Adolf Hitler (Foto: Reprodução)
O presidente Jair Bolsonaro decidiu demitir nesta sexta-feira o secretário nacional da Cultura, Roberto Alvim, que provocou enorme polêmica ao gravar um vídeo copiando trecho de um discurso de Joseph Goebbels, principal ministro e ideólogo do nazismo. A fala de Alvim, que divulgava a criação do Prêmio Nacional das Artes, indignou a classe política e foi duramente criticada até por apoiadores do governo Jair Bolsonaro. Também foi o assunto mais comentado nas redes sociais desde a noite de ontem. Mais cedo, em entrevista à Rádio Gaúcha, Roberto Alvim afirmou que o presidente Bolsonaro “entendeu que não houve má intenção”. Ele disse que não sabia que a frase era de autoria do ministro de Adolph Hitler e tentou minimizar o estrago dizendo se tratar de uma “coincidência retórica”. Por fim, argumentou que caíra numa “casca de banana”. (Com informações da Jovem Pan)
Ao enfrentar a ameaça de taxação criminosa da energia solar, pela Aneel, e encarar o cartel de distribuidoras/atravessadoras, favorecido pela ANP, o presidente Jair Bolsonaro assumiu a tarefa, que sua equipe econômica considera “difícil”, de enfrentar o poder das “agências reguladoras”. Hoje, quase todas estão aparelhadas pelas empresas, cujo lobby sempre “emplaca” a maioria dos seus diretores. Em vez de prestar obediência às agências, as empresas é que dão as cartas, como ficou patente na ameaça de taxação da energia solar. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder. Agências têm “poder legislativo” mais forte que o Congresso, por isso viraram paraíso de lobistas: resoluções de 5 diretores têm força de lei. Agências favorecem planos de saúde, empresas aéreas, distribuidoras de energia ou de combustíveis etc, sempre em detrimento do cidadão. Há agências reguladoras que viraram paraíso de lobistas que levam minutas de resoluções para multiplicar os lucros das empresas. (Diário do Poder)