Picos(PI), 24 de Novembro de 2024
POLITICA EM PAUTA

Senado vota na terça projeto de venda direta de etanol aos postos

Em: 15/06/2018
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Foto: Ilustração

Está próximo de acabar o reinado das distribuidoras de combustíveis, que, sob a curiosa proteção da Agência Nacional do Petróleo (ANP), têm atuado como atravessadores, encarecendo o preço do etanol aos postos. O Senado votará em regime de urgência, na terça-feira (19), projeto do senador Otto Alencar (PSD-BA) extinguindo o “cartório” que obriga os produtores a vender seu etanol apenas aos atravessadores. O projeto anula a proibição, pela ANP, da venda direta aos postos. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.A venda direta, segundo especialistas, reduzirá o preço do etanol, que finalmente poderá concorrer com a gasolina no mercado de carros flex. As distribuidoras/atravessadores vendem etanol aos postos pelo dobro do que pagam ao produtor. O etanol nunca fica atraente para compra. Os distribuidores ganham muito dinheiro com etanol, mas o desprezam. “Somos vendedores de petróleo”, costumam dizer seus controladores.

Temer deu aval para comprar silêncio de Cunha, afirma PF

Em: 14/06/2018
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Foto: Divulgação

No relatório final da Operação Cui Bono, que investiga irregularidades na Caixa Econômica Federal, a Polícia Federal (PF) afirma que o presidente Michel Temer esteve envolvido na tentativa de compra de silêncio do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha e do operador Lúcio Funaro. A conclusão da PF se baseia no áudio gravado por Joesley Batista, da J&F, em que o presidente diz a famosa frase: “Tem que manter isso aí, viu?”, após o empresário afirmar que estava “de bem” com Eduardo Cunha”. De acordo com a PF, foram encontrados “indícios suficientes de materialidade e autoria” atribuíveis a Temer. A PF diz que o presidente incentivou Joesley Batista a manter pagamentos a Cunha e Funaro, que estavam presos, para que os dois não fizessem acordos de delação premiada. Em delação premiada, o executivo afirmou ter feito pagamentos de R$ 5 milhões após a prisão de Cunha como saldo da propina de R$ 20 milhões pela relacionada à desoneração tributária do setor do frango. Também narrou pagamentos mensais de R$ 400 mil em benefício de Funaro. Ele relata que Temer tinha ciência disso. Após a delação da JBS, Funaro fez um acordo e admitiu que tinha recebido dinheiro para ficar em silêncio. O caso motivou uma denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Temer, barrada pela Câmara dos Deputados. O processo voltará a tramitar quando terminar o mandato do presidente.

Com informações do Diário do Poder

STF adia conclusão de julgamento sobre conduções coercitivas

Em: 13/06/2018
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Foto: Divulgação

O Supremo Tribunal Federal (STF) adiou mais uma vez a conclusão do julgamento sobre a validade da decretação de conduções coercitivas para levar investigados a interrogatório policial ou judicial em todo o país. Até o momento, há 4 votos a 2 para derrubar liminar do ministro Gilmar Mendes que suspendeu a decretação de conduções coercitivas. A sessão será retomada amanhã (14). Já votaram pela validade os ministros Alexandre de Moraes, Edson Fachin, Luís Roberto Barroso e Luiz Fux. Gilmar Mendes e Rosa Weber se manifestaram contra as conduções para depoimentos. Faltam os votos de Ricardo Lewandowski, Marco Aurélio, Celso de Mello e da presidente, Cármen Lúcia. As conduções estão suspensas desde dezembro do ano passado por uma liminar de Gilmar Mendes, que é o relator. Agora, os ministros julgam a questão definitivamente. Mendes atendeu a pedido de suspensão das conduções, feito em duas ações protocoladas pelo PT e pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). O PT e a OAB alegaram que a condução coercitiva de investigados, prevista no Código de Processo Penal, não é compatível com a liberdade de ir e vir garantida pela Constituição. Com a decisão, juízes de todo o país estão impedidos temporariamente de autorizar conduções coercitivas. As ações foram protocoladas meses depois de o juiz federal Sérgio Moro ter autorizado a condução do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para prestar depoimento na Polícia Federal, durante as investigações da Operação Lava Jato.
Com informações da Agência Brasil

Turma do STF entende que há restrição de foro também para ministros

Em: 12/06/2018
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Foto: Divulgação

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu hoje (12), por 4 votos a 1, enviar à primeira instância da Justiça do Mato Grosso um inquérito contra o atual ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi. Com isso, o colegiado entendeu que há restrição para o foro privilegiado de ministros do Executivo em relação a supostos crimes cometidos antes ou sem relação com o cargo. Maggi foi denunciado no início do mês passado, pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge, por corrupção. Ele foi acusado de participar de esquema de compra de vaga no Tribunal de Contas do Mato Grosso em 2009, quando era governador do Estado. Ele hoje está licenciado do mandato de senador para exercer o cargo de ministro. Ao baixar o caso de instância, a Primeira Turma aplicou o entendimento estabelecido pelo STF em 3 de maio em relação a deputados e senadores. Naquela data, o plenário decidiu que só devem permanecer na Corte os processos contra parlamentares que tratem de supostos crimes cometidos durante e em função do cargo. “A razão de decidir do julgamento [de maio] se aplica indistintamente em relação a qualquer hipótese de prerrogativa de função”, afirmou o relator do caso, ministro Luiz Fux, ao votar pelo envio do caso de Blairo Maggi à primeira instância. Ele foi seguido pelos ministros Luís Roberto Barroso, Marco Aurélio Mello e Rosa Weber. O ministro Alexandre de Moraes também votou para que o caso fosse baixado de instância, mas para o Superior Tribunal de Justiça (STJ), e não ao primeiro grau.
Com informações da Agência Brasil

Ciro Nogueira reage à duas vagas para o PT na chapa governista

Em: 11/06/2018
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Foto: Divulgação

O presidente nacional do Progressistas, senador Ciro Nogueira, reagiu a possibilidade do PT indicar a senadora Regina Sousa para a segunda vaga de Senado, na chapa de reeleição do governador Wellington Dias (PT). Segundo ele, os progressistas só aceitarão duas vagas do PT, caso o partido também consiga emplacar duas. Ciro se refere à vaga de vice. O governador Wellington Dias (PT) já declarou diversas vezes que a vaga de reeleição de Ciro ao Senado já está garantida. Porém, os progressistas querem também manter a vice-governadora Margarete Coelho, como o nome que vai mais uma vez compor a chapa com o petista. “Desde que os progressistas também fiquem com duas, eu concordo”, declarou Ciro ao ser questionado sobre o assunto. O senador voltou a defender que a notícia de que a chapa majoritária já estaria definida seria notícia plantada. “O MDB me perdoe, mas acho que isso é mais notícia plantada. Até agora não tem nada. Se for o MDB terá nosso apoio. Mas não tem nada definido”, disse. O senador cobrou uma definição da chapa ainda em junho. Ele diz que a demora prejudica a estratégia dos partidos. Para Ciro, o assunto já está cansativo. “O ideal é que a definição ocorra em junho. Até para mudar a pauta. Tanta coisa mais séria no estado, mais importante e só se fala na escolha do vice. Passa uma imagem ruim para a população de que político só se preocupa com cargo e essa divisão. Temos que mudar essa pauta. Está na hora de definirmos”. Sobre a composição da chapa proporcional, Ciro disse defender o chapão. Porém, destacou a necessidade de se respeitar os interesses de todos os partidos.
Com informações do Cidadeverde.com

Pré-candidato a governador, Fábio Sérvio está visitando Picos e região

Em: 09/06/2018
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Fábio Sérvio e Jair Bolsonaro (Foto: Divulgação)

O empresário Fábio Sérvio, que é pré-candidato ao Governo do Estado do Piauí pelo PSL, está visitando a cidade de Picos neste final de semana. Ele também estenderá a visita para cidades da região, como Oeiras. Em Picos, dentre outros compromissos políticos, Fábio Sérvio vai conceder entrevistas às emissoras de rádio locais, para falar de sua pré-candidatura e também com líderes evangélicos da cidade. O capitão Everton Araújo, que é pré-candidato a deputado federal, também estará acompanhando Fábio Sérvio nas visitas. A nível nacional eles apoiam o nome do deputado federal Jair Bolsonaro (PSL-RJ) para a Presidência da República. De acordo com as últimas pesquisas divulgadas sem o nome do ex-presidente Lula (PT), que está preso em Curitiba (PR) e condenado em segunda instância pelo TRF4, Bolsonaro lidera com folga as intenções de voto, tanto em simulações de primeiro quanto de segundo turno.

Ministro libera para julgamento ação contra Gleisi por corrupção

Em: 08/06/2018
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Casal Gleisi e Paulo Bernardo será julgado pelo STF (Foto: Divulgação

O ministro Celso de Mello do Supremo Tribunal Federal (STF) liberou, nesta sexta-feira (8), para julgamento a ação penal contra a senadora e presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann (PR) e seu marido, o ex-ministro petista Paulo Bernardo, que nos tempos de poder eram chamados de “Casal 20”. Ambos são réus pelos crimes de lavagem de dinheiro e corrupção passiva, na Operação Lava Jato. A ação será julgada pela Segunda Turma, agora, acabe ao presidente da Turma ministro Ricardo Lewandowski marcar a data do julgamento. O empresário Ernesto Kugler Rodrigues, também será julgado. De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), os três agindo de “modo livre, consciente e voluntário” pediram e receberam R$ 1 milhão desviado da Petrobras para a campanha de Gleisi. O valor foi pago em quatro parcelas por meio de empresas de fachada, do doleiro Alberto Youssef, contratadas pela Petrobras e pelas empresas de Rodrigues. O ex- diretor de Abastecimento da petrolífera Paulo Roberto Costa teria sido o responsável por liberar os recursos, em busca de apoio para permanecer no cargo. Em novembro de 2017, a Procuradora-Geral da República, Raquel Dodge pediu a condenação do casal, e o pagamento de R$ 4 milhões como forma de indenização aos cofres públicos.
Com informações do Diário do Poder

STF suspende regra da minirreforma eleitoral que prevê voto impresso

Em: 07/06/2018
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Foto: Ilustração

Na sessão de ontem, quarta-feira (6), o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) deferiu liminar na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 5889 para suspender dispositivo da Minirreforma Eleitoral de 2015 que instituiu a necessidade de impressão do voto eletrônico. O posicionamento majoritário entre os ministros foi de que o dispositivo coloca em risco o sigilo e a liberdade do voto, contrariando a Constituição Federal. Outros argumentos apresentados pelos ministros sustentaram a falta de proporcionalidade e razoabilidade da medida, uma vez que impõe altos custos de implantação – estimados em mais de R$ 2 bilhões – e traz riscos para a segurança das votações, sem haver garantia de que aumenta a segurança do sistema. Prevaleceu o voto proferido pelo ministro Alexandre de Moraes no sentido de conceder a cautelar solicitada pela Procuradoria-Geral da República (PGR). Acompanharam esse entendimento os ministros Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Marco Aurélio, Rosa Weber, Ricardo Lewandowski, Celso de Mello e a presidente, ministra Cármen Lúcia. Ficaram parcialmente vencidos o relator, ministro Gilmar Mendes, e o ministro Dias Toffoli, que o acompanhava. Apesar de ser chamado de voto impresso, o mecanismo serviria somente para auditoria das urnas eletrônicas, e o eleitor não ficaria com o comprovante da votação. Ao entrar na cabine e digitar o número de seu candidato, o eleitor visualizaria um comprovante de conferência, que em seguida seria depositado em uma urna. A fiscalização deveria confirmar se os votos computados batem com os impressos.
Com informações do STF e Agência Brasil

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