O governador de São Paulo e presidente nacional do PSDB, Geraldo Alckmin, foi confirmado ontem, terça-feira (20), como pré-candidato do partido à Presidência da República. Em coletiva à imprensa, ele afirmou que vai trabalhar com grande empenho para ter o melhor projeto para o Brasil: crescimento econômico, emprego e renda. E prometeu destravar a economia, desburocratizar, reforma tributária, reforma da Previdência e juros mais baixos. Alckmin ressaltou que também concentrará esforços na defesa de justiça pública e social. Alckmin começou a carreira como vereador e em seguida prefeito de Pindamonhangaba (SP). Foi deputado estadual e deputado federal. Em 1994 e 1998 foi eleito e reeleito vice-governador na chapa com Mário Covas. Com a morte deste, assumiu o governo em 2001 e foi reeleito em 2002. Em 2006 disputou a Presidência da República e perdeu a eleição no segundo turno para Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Após a disputa presidencial, Alckmin conquistou a cadeira de governador de São Paulo mais duas vezes, em 2010 e em 2014. Já confirmaram a pré-candidatura à disputa: o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM); os senadores Fernando Collor de Mello (PTC), Álvaro Dias (Podemos) e Cristovam Buarque (PPS). Também estão na disputa o deputado federal Jair Bolsonaro (PSL), a deputada estadual Manuela D'Ávila (PCdoB), os ex-ministros Ciro Gomes (PDT) e Marina Silva (Rede), o líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, Guilherme Boulos (PSOL), José Maria Eymael (PSDC), Valéria Monteiro (PMN), Levy Fidelix (PRTB) e João Amoêdo (Novo). O ex-presidente Lula está em campanha pelo Brasil, anunciando sua candidatura, mas como foi condenado em segunda instância pelo TRF4, o TSE deve negar o registro, com base na lei da Ficha Limpa.
Com informações da Agência Brasil