Picos(PI), 23 de Novembro de 2024
POLITICA EM PAUTA

Mercado financeiro espera que inflação feche o ano em 3,63%

Em: 19/03/2018
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Foto: Ilustração

O mercado financeiro reduziu pela sétima semana seguida a projeção para a inflação este ano. A estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) caiu de 3,67% para 3,63%, de acordo com o boletim Focus, publicação semanal do Banco Central (BC) sobre os principais indicadores econômicos. A projeção segue abaixo do centro da meta de 4,5%, mas acima do limite inferior de 3%. Para 2019, a estimativa para a inflação está em 4,20%, um pouco abaixo do centro da meta: 4,25%. Para alcançar a meta, o banco usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 6,75% ao ano. Quando o Copom aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso gera reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Quando o Copom diminui os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação. De acordo com a previsão das instituições financeiras, a Selic encerrará 2018 em 6,50% ao ano e subirá ao longo de 2019, encerrando o período em 8% ao ano. Para as instituições financeiras, o Copom deve reduzir a Selic em 0,25 ponto percentual na reunião deste mês. A estimativa do mercado financeiro para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e serviços produzidos no país este ano, caiu pela segunda vez seguida, ao passar de 2,87% para 2,83%. Para 2019, a projeção segue em 3%.

Com informações da Agência Brasil

De 2017 para cá, 40 vereadores e prefeitos foram mortos no Brasil

Em: 17/03/2018
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Foto: Ilustração

A violência contra vereadores, ex-vereadores, prefeitos e ex-prefeitos resultou em pelo menos 40 mortes no Brasil na atual legislatura, segundo registros em reportagens do G1 publicadas entre 2017 e 2018. Nesta semana, a vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) foi assassinada a tiros no Rio de Janeiro. Ela foi a 40ª vítima. Além desses 40, o G1 também registrou no período os assassinatos de dois suplentes de vereador (Roberto da Conceição Margarido, de Itatiaia-RJ, e Ueliton Brizon, de Cacoal-RO) e um ex-vice-prefeito (José Roberto Soares Vieira, de Ourolândia-BA). A morte de Marielle levou milhares de pessoas às ruas em algumas cidades do país, em protestos contra o assassinato e a onda de violência na cidade. O Ministério Público avalia pedir a federalização das investigações. O governo federal diz que concentrará “todos os esforços” para identificar e prender os assassinos. O PSOL, partido ao qual Marielle Franco era filiada, informou ter registrado, desde 2016, 24 mortes de pessoas ligadas a movimentos sociais, em razão, diz o partido, das atividades políticas desenvolvidas por elas. Em 2016, somente no período eleitoral, a violência contra candidatos atingiu pelo menos 17 estados e levou a 28 mortes. À época, 25 mil militares das Forças Armadas foram destacados para fazer a segurança das eleições, e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pediu à Polícia Federal que investigasse os crimes.

Com informações do G1

Heráclito sai, mas Átila e Rodrigo vão permanecer no PSB

Em: 16/03/2018
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Foto: Reprodução

Os apelos do ex-governador do Piauí, Wilson Martins e do vice-governador de São Paulo, Márcio França, surtiram efeito e os deputados federais Átila Lira e Rodrigo Martins vão permanecer no PSB. Os parlamentares já estavam de malas prontas para deixar a sigla por meio da janela partidária, aberta no ultimo dia 07 de março. Rodrigo Martins iria se abrigar no PRB, comandado no Estado pelo deputado estadual, pastor Gessivaldo Isaías, enquanto Átila Lira seguiria o mesmo caminho que seguiu o deputado federal Heráclito Fortes, que retornou ao Democratas semana passada, por meio de influência direta do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Com Átila, Rodrigo e Heráclito, o PSB detinha a maior bancada de deputados federais do Estado e corria o risco de ficar sem nenhum representante. Entre os dois que ficaram, a situação de Átila era a mais complicada, pois corria o risco de sofrer sanções dentro do partido, devido seu apoio na Câmara ao Governo de Michel Temer (MDB). Contudo, o próprio deputado afirmou ontem à imprensa da capital que a questão foi superada após entendimentos com a Executiva Nacional. No Piauí, o PSB tenta se sobressair após a saída de lideranças importantes e espera marcar território no palanque de oposição, lançando o nome de seu presidente regional, Wilson Martins, como candidato a uma das duas vagas ao Senado.

Câmara aprova urgência para Sistema Único de Segurança Pública

Em: 15/03/2018
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Foto: Divulgação

A Câmara dos Deputados aprovou ontem, quarta-feira (14) o regime de urgência para o projeto de lei, do Executivo, que cria o Sistema Único de Segurança Pública (Susp) e a Política Nacional de Segurança Pública e Defesa Social. O placar foi de 343 votos a favor, oito contra e uma abstenção. O objetivo da proposta é proteger a pessoa e o patrimônio por meio da atuação conjunta, coordenada, sistêmica e integrada dos sistemas de segurança, em articulação com a sociedade. Com o regime de urgência aprovado, o projeto pode ser levado ao Plenário sem a votação de comissões da Casa. O Susp será composto por Polícia Federal (PF), Polícia Rodoviária Federal (PRF), polícias civis dos estados, polícias militares, corpos de bombeiros militares, guardas municipais, agentes penitenciários e socioeducativos e peritos. Todas as instituições poderão trabalhar em conjunto e dividir informações. A proposta prevê ainda a padronização dos registros de ocorrência e investigações, que poderão ser consultados por todos os participantes do Susp em uma rede integrada de informações. O Ministério da Segurança Pública será responsável pela gestão do Sistema Único de Segurança Pública. Já a Política Nacional de Segurança Pública e Defesa Social, que terá duração de dez anos, vai priorizar ações preventivas e de fiscalização nas divisas entre estados, fronteiras entre países, portos e aeroportos.
Com informações do Diário do Poder

STF aceita denúncia e torna réu o senador Romero Jucá

Em: 13/03/2018
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Foto: Divulgação

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) aceitou hoje (13), por unanimidade, denúncia do Ministério Público Federal (MPF) contra o senador Romero Jucá (MDB-RR) pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, em um desdobramento da Operação Lava Jato. Com isso, o senador passa, pela primeira vez, a figurar como réu no STF, na primeira ação penal aberta no Supremo em decorrência da delação premiada da empresa Odebrecht. Esta é uma das 13 investigações contra Jucá que tramitam na Corte. Jucá foi delatado pelo ex-diretor de Relações Institucionais da Odebrecht Claudio Mello Filho. Segundo o executivo, a Odebrecht fez, em 2014, uma doação eleitoral oficial de R$ 150 mil ao diretório regional do MDB em Roraima, ao mesmo tempo em que discutia com o senador a aprovação, no Congresso Nacional, de duas medidas provisórias (MPs) em benefício da empresa. No mesmo dia da doação, o diretório regional do MDB repassou a quantia a Rodrigo Jucá, filho do senador, que na ocasião era candidato a vice-governador de Roraima. Para o MPF, o dinheiro foi doado em contrapartida à atuação política de Jucá, que propôs emendas para modificar os textos das MPs 651 e 656, ambas de 2014, de modo a garantir benefícios fiscais ao grupo Odebrecht.
Com informações da Agência Brasil

Pré-candidatos Maia e Meirelles usam aviões da FAB para participar de eventos

Em: 12/03/2018
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Foto: Divulgação

Pré-candidatos ao Palácio do Planalto, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles (PSD), têm usado aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) para viajar pelo país e participar de compromissos muitas vezes estranhos aos cargos que ocupam. Em comum, ambos patinam nas pesquisas de intenção de voto – aparecem com 1% na maioria dos cenários – e são desconhecidos por boa parte do eleitorado. O uso de aviões da FAB é permitido para ministros do governo e para os presidentes da Câmara, do Senado e do Supremo Tribunal Federal. As aeronaves podem ser solicitadas por motivos de segurança, emergência médica e viagens a serviço. A FAB afirma que não é sua atribuição “apurar se os motivos das solicitações de apoio são efetivamente cumpridos”. A assessoria da presidência da Câmara afirmou que Maia segue “estritamente as normas” ao usar as aeronaves da FAB. O Ministério da Fazenda informou que as viagens de Meirelles atendem a “convites para eventos empresariais”. Maia, que lançou na semana passada sua pré-candidatura, voou 63 vezes com aeronaves da FAB desde dezembro – 33 delas para o Rio, seu domicílio eleitoral. Meirelles também passou a dividir a agenda de ministro com a de pré-candidato em busca de popularidade. Desde dezembro, voou 42 vezes com a FAB. É da natureza do cargo de ministro da Fazenda participar de encontros com investidores e com representantes do mercado financeiro, mas, em oito ocasiões, a viagem saiu do eixo Rio-São Paulo, cidades que costumam concentrar esses eventos. (AE)

Apenas 18% dos brasileiros estão com as contas “no azul”, diz pesquisa

Em: 08/03/2018
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Foto: Divulgação

Pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito Brasil (SPC) aponta que apenas 18,4% dos brasileiros estão com as contas no azul, com sobra de recursos para consumir ou fazer investimentos. De acordo com o levantamento, divulgado hoje (7), 40,1% dos entrevistados apontam estar no “zero a zero”, sem sobra e nem falta de recursos. Já 37,9% assumiram estar no vermelho e não conseguir pagar todas as contas com a renda que possuem. Os demais não souberam opinar. Segundo os entrevistados, as principais razões para estarem no vermelho foram os preços altos e a dificuldade de pagar as contas (53,8%); a redução da renda (26,7%); a perda do emprego (18,2%); e a perda de controle dos gastos (12,2%). O levantamento foi feito no último mês de fevereiro. “Os dados acerca da situação financeira dos consumidores são bastante claros ao mostrar que, apesar de a economia ter iniciado um processo de recuperação, muitas famílias ainda estão em situação de aperto. Justamente esses casos demandam mais cuidado no uso do crédito, pois o acesso irrestrito e o uso irrefletido das modalidades disponíveis pode agravar ainda mais a situação”, destacou a nota do SPC. A pesquisa revelou ainda que 22% dos brasileiros tiveram crédito negado em janeiro – último mês com dados disponíveis – ao tentarem parcelar uma compra em estabelecimentos comerciais ou contratar serviços a prazo. A pesquisa, realizada em fevereiro, abrange 12 capitais das cinco regiões brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Recife, Salvador, Fortaleza, Brasília, Goiânia, Manaus e Belém.
Com informações da Agência Brasil

Institutos de Pesquisas ainda fingem que o inelegível Lula será candidato

Em: 07/03/2018
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Foto: Reprodução

Os institutos de pesquisas continuam fingindo que o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT) será candidato a presidente em outubro deste ano, como a da MDA, divulgada ontem, terça-feira (6), colocando-o na lista exibida aos entrevistados. Condenado já duas vezes por colegiados (TRF-4 e STJ), ele está inelegível, segundo a Lei da Ficha Limpa. Além disso, é mais provável que, em vez de subir em palanques, o petista já tenha iniciado o cumprimento da pena. Em vez de imaginar cenários improváveis, as pesquisas fariam melhor identificando pré-candidatos nos quais o eleitor de Lula tende a votar. Quando incluem Lula nas pesquisas estimuladas, em que uma lista de nomes é mostrada, os institutos estão enganando os entrevistados. A rigor, mesmo as referências a Lula na pesquisa espontânea deveriam ser desconsideradas, porque afinal ele não terá como ser candidato. Está inelegível. Mas enquanto está longe das urnas, Lula está cada vez mais perto da cadeia. Com a decisão unânime de ontem no STJ, que negou por 5x0 o habeas corpus preventivo requerido por sua defesa, ele viu aproximar-se dramaticamente o momento em que começará a cumprir sua pena. Somando-se à sentença do juiz Sérgio Moro e aos 3x0 no TRF-4, já são 9 magistrados confirmando sua condenação a 12 anos 1 um mês de cadeia.

Com informações do Diário do Poder

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