O ministro Eliseu Padilha, da Casa Civil, espera que o impeachment da presidente afastada, Dilma Rousseff, seja aprovado com ampla margem de votos, prevendo que 61 senadores serão favoráveis ao afastamento definitivo da presidente, na sessão decisiva que teve início hoje, dia 30 de agosto. As informações estão na edição digital do Jornal Estadão e repercutida e vários outros veículos de comunicação. Padilha evitou fazer comentários sobre o discurso de defesa proferido ontem Senado pela presidente Dilma. Contudo, a declaração do ministro demonstra a avaliação do Planalto de que a defesa de Dilma não trouxe nenhum impacto político sobre os senadores e que não foi capaz de virar nenhum voto. O Planalto classificou ainda a fala de Dilma como “fraca, politicamente” e “repetitiva”, “incapaz de angariar votos a seu favor”.

De acordo com o G1, portal de notícias da Globo, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva assistirá das galerias do Senado Federal, nesta segunda-feira (29), ao pronunciamento da presidente afastada, Dilma Rousseff, durante o julgamento do processo de impeachment. De acordo com senadores do PT, Lula deve chegar a Brasília ainda hoje, dia 28. Para apresentar sua defesa, Dilma terá 30 minutos – prorrogáveis por prazo indeterminado a critério do presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, que comanda a sessão. Em seguida, ouvirá questionamentos formulados pela acusação, pela defesa e por senadores e poderá responder ou não. Entre as pessoas que devem acompanhar a presidente afastada estão os ex-ministros Aldo Rebelo (Ciência e Tecnologia; Defesa; e Esporte), Aloizio Mercadante (Educação), Eugênio Aragão (Justiça), Jaques Wagner (Casa Civil), Miguel Rossetto (Secretaria-Geral), Patrus Ananias (Desenvolvimento Agrário) e Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo). O ex-presidente Lula esteve em Brasília na última sexta-feira (26) e se reuniu com Dilma no Palácio da Alvorada. Em seguida retornou para São Paulo.

O acirramento da disputa eleitoral no município de Picos é público e notório e a divulgação dos últimos levantamento de alguns institutos de pesquisa mostram o crescimento da candidatura à reeleição do atual prefeito, padre Walmir Lima (PT). De acordo com a margem de erro admitida pelo Instituto Jales em sua pesquisa divulgada nesta quarta-feira, que é de 5,6%, o atual prefeito e o candidato Gil Paraibano estão empatados tecnicamente, mas numericamente o prefeito tem 35,6%, enquanto que o ex-prefeito Gil aparece com exatos 30% (Veja pesquisa completa clicando AQUI). O fato do prefeito sair na frente pela primeira vez numa pesquisa causou euforia nos seus apoiadores e simpatizantes, como também certa apreensão no grupo liderado por Gil Paraibano. Contudo, novos desdobramentos ainda podem ocorrer ao longo desta semana e início da próxima, tendo em vista mais dois institutos terem apresentado pedidos de registros de pesquisas junto ao Tribunal Superior Eleitoral. Os institutos Estimativa Comunicação e Galaxy (BrVox) podem divulgar seus levantamentos entre sexta-feira, dia 26, e domingo, dia 28. O Estimativa ouviu 600 pessoas entre os dias 20 e 22 deste mês e o BrVox, que ainda não divulgou seu útimo levantamento, vai realizar o novo trabalho de coleta de dados nos dias 26 e 27, entrevistando 400 pessoas.

Pelo visto teve início a guerra de pesquisas envolvendo a eleição municipal em Picos, onde está em jogo o comando do Palácio Coelho Rodrigues e as 15 vagas do Legislativo Picoense. Mais dois institutos apresentaram na última quinta-feira, dia 18, pedido de registro para realização e divulgação de pesquisas junto ao Tribunal Regional Eleitoral (TSE). Os institutos Jales e Data Max vão aferir a intenção de voto do eleitor picoense para os cargos de prefeito e vereador. A do Data Max teve início ontem, dia 19, com termino amanhã, dia 21 e vai ouvir 400 pessoas nas zonas urbana e rural. Já a do Jales teve início hoje, dia 20 e será concluída amanhã, com 300 entrevistados, também na cidade e no interior. Ambas as pesquisas podem ser divulgadas no próximo dia 24, quarta-feira e uma está registrada com o número PI-07384/2016 (Jales) e a outra com o número PI-04679/2016 (Data Max). Paulo Rubens Oliveira Jales de Carvalho é o estatístico responsável pelas duas pesquisas, no entanto, a do instituto Jales tem margem de erro de 5,6%, já a do Data Max admite erro em 4,5%. Ambas tem nível de confiança de 95%. Das pesquisas com pedido de registro apresentados até o momento ao TSE, apenas a do Instituto BrVox, registrada no dia 15 de agosto, deixou passar a data prevista para a divulgação sem apresentar seus números, que seria ontem, dia 19.

O deputado Heráclito Fortes (PSB/PI) será o novo Ouvidor da Câmara dos Deputados, convite que partiu do próprio presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM/RJ). À frente da Ouvidoria, Heráclito assumirá um órgão que foi criado em 2001 e que, desde então, instituiu-se como um órgão de interação com a sociedade, possibilitando o monitoramento dos atos da administração pública e do processo legislativo. “Para mim, é um novo desafio e também uma honra assumir tal função, que me permitirá essa aproximação ainda maior com a sociedade, estabelecendo uma relação de confiança entre a Casa e os cidadãos”, diz o deputado. Em seu 6º mandato como deputado federal, Heráclito também foi prefeito de Teresina (1989-1992) e senador da República (2003-2011). Já ocupou a Terceira Secretaria da Câmara e, por duas vezes, a vice-presidência, nas gestões de Michel Temer. Também foi líder do governo Fernando Henrique Cardoso no Congresso. No Senado, foi inicialmente 3º Secretário da Mesa Diretora no biênio 2003-2005.  Também presidiu a Comissão de Infraestrutura nos dois anos seguintes e a de Relações Exteriores e Defesa Nacional entre 2008 e 2009, quando assumiu a Primeira Secretaria da Casa. Nesta condição, conduziu uma das mais profundas reformas por que o Senado passou, implementando novos padrões de conduta, modernização e transparência. 

Fonte: Facebook Heráclito Fortes

O Instituto Galaxy (BrVox) apresentou no último sábado, dia 15 de agosto, ao Tribunal Superior Eleitoral, mais um pedido de registro de pesquisa de intenção de voto sobre a eleição deste ano, com abrangência no município de Picos. Com o número PI-07550/2016, o levantamento será realizado amanhã, dia 16, aferindo a preferência do eleitorado picoense para os cargos de prefeito e vereador. De acordo com os dados apresentados no momento do registro, serão entrevistadas 280 pessoas na cidade e no interior. O estatístico responsável é Paulo Rubens de Oliveira Jales de Carvalho e o próprio instituto é o contratante da pesquisa. A divulgação está marcada para a próxima sexta-feira, dia 19. Devido o instituto ser parceiro do Portal 180 Graus, de Teresina, os dados deverão estar disponível na home page do referido portal, logo na madrugada (00h00) do dia 19. Esta será também a terceira pesquisa divulgada no município após a homologação das candidaturas de prefeito, vice-prefeito e vereador nas convenções partidárias.

Centenas ou até milhares de prefeitos e ex-prefeitos enrolados com suas prestações de contas respiraram aliviados na noite da última quarta-feira, dia 10, quando o Supremo Tribunal Federal decidiu que compete às Câmaras Municipais a palavra final no julgamento das contas dos gestores municipais, transformando assim os tribunais de contas estaduais em emissores de pareceres técnicos, em outras palavras, meros órgãos figurativos. Para a Suprema Corte brasileira, o trabalho de técnicos de nível superior nas áreas contábil e jurídica, muitos pós-graduados ou mestres e doutores, que compõem o quadro permanente desses TCEs, pode simplesmente dar lugar ao julgamento dos nobres vereadores, mesmo sem os tais possuírem sequer o Ensino Fundamental, como é o caso de muitos do interior piauiense. A estreita ligação política (pra não dizer dependência) de muitos edis com o prefeito também deve ter passado ao largo, quando os ministros chegaram à essa decisão. Contudo, mesmo sendo na prática meros órgãos figurativos, pós decisão do STF, os tribunais de contas continuarão onerosos ao contribuinte, com seus ilustres conselheiros recebendo subsídios que variam entre R$ 30.000,00 a R$ 40.000,00 por mês, sem falar na gigantesca estrutura funcional, que vai desde centenas de assessores ao prestimoso auxílio-moradia.

Em plena 1h25 da madrugada de hoje, 10, a Agência Senado dava a informação que a presidente afastada Dilma Rousseff irá a julgamento por crimes de responsabilidade e pode perder definitivamente o mandato. Essa foi a decisão tomada pelo Plenário do Senado, por 59 votos a 21. A votação concluiu uma sessão iniciada na manhã do dia anterior e que durou cerca de 17 horas. Ela foi presidida pelo presidente do STF, Ricardo Lewandowski. Essa foi a segunda derrota de Dilma Rousseff desde a chegada do processo de impeachment ao Senado. A primeira, em 12 de maio, resultou na abertura do processo e no afastamento temporário da presidente. Na ocasião, 55 senadores votaram pela admissibilidade do impeachment e 22, contra. A partir de agora, abre-se um prazo de 48 horas para a acusação e mais 48 para a defesa. Concluída essa etapa, Lewandowski marcará a data do início do julgamento, notificando as partes com antecedência de dez dias.