O presidente Jair Bolsonaro teve melhora do quadro de obstrução intestinal e não há indicação de uma intervenção cirúrgica, segundo boletim médico divulgado na manhã de hoje (4) pelo Hospital Vila Nova Star. Bolsonaro foi internado na madrugada de ontem (3) no hospital, localizado na zona sul da capital paulista, com dor abdominal. O presidente desembarcou em São Paulo por volta de 1h30, após deixar o Forte Marechal Luz, em São Francisco do Sul, no litoral de Santa Catarina, onde passou a virada do ano. O desconforto foi causado por uma suboclusão intestinal. A obstrução, de acordo com a equipe médica, se desfez com o tratamento clínico. Os médicos consideram que o quadro clínico e os resultados dos exames laboratoriais mostram uma evolução satisfatória.Ainda segundo o último boletim, Bolsonaro passará a ser alimentado com uma dieta líquida. Porém, não há previsão de alta. Em julho de 2021, o presidente também foi internado com suboclusão intestinal e passou quatro dias no Hospital Vila Nova Star, onde é atendido pelo cirurgião Antônio Luiz de Macedo, que o acompanha desde o atentado sofrido na campanha eleitoral de 2018. (ABr)
O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), usado no reajuste dos contratos de aluguel no país, fechou 2021 com uma inflação de 17,78%, acumulada no ano. A taxa ficou abaixo da observada em 2020 (23,14%). O dado foi divulgado hoje (29) pela Fundação Getulio Vargas (FGV). A queda foi puxada exclusivamente pelos preços no atacado. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede o segmento, passou de uma inflação de 31,63% em 2020 para uma taxa de 20,57% neste ano. Por outro lado, tanto o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) quanto o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) tiveram alta na taxa. A inflação do IPC, que mede o varejo, passou de 4,81% em 2020 para 9,32% neste ano. Já o INCC subiu de 8,66% para 14,03% no período. Em dezembro deste ano, o IGP-M variou 0,87%, acima do 0,02% de novembro, mas abaixo do 0,96% de dezembro de 2020. (ABr)
Em esforço para recuperar apoio no segmento empresarial, o presidente Jair Bolsonaro considera o nome do presidente da Caixa, Pedro Guimarães, para o posto de vice-presidente em sua chapa à reeleição. O nome do economista tem sido citado pelo presidente em conversas reservadas, entre elas, durante viagem recente do mandatário ao Guarujá, no litoral paulista. A pretensão do presidente também foi relatada à CNN Brasil por assessores palacianos. O presidente da instituição financeira, inclusive, participou da viagem de Bolsonaro e publicou fotografia ao seu lado durante uma pescaria. Para o posto de segundo nome na hierarquia presidencial, Bolsonaro tem afirmado que busca um nome com quem tenha afinidade política, não lhe fazendo contraponto, e que não tenha apoio junto ao Congresso Nacional. O receio do presidente, de acordo com deputados aliados, é de que a indicação de um político profissional para o posto de vice-presidente possa estimular o Poder Legislativo a dar início a um processo de impeachment diante de uma queda de popularidade ou uma crise política. Além de Pedro Guimarães, o presidente tem avaliado uma eventual indicação para o posto de vice-presidente do general Walter Braga Netto, ministro da Defesa. Nesse caso, o esforço é na tentativa de manter apoio junto ao segmento militar. (Com informações da CNN Brasil)
A previsão do mercado financeiro para o crescimento da economia brasileira neste ano caiu de 4,58% na semana passada para 4,51%. A estimativa está no boletim Focus de hoje (27), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC) com a projeção para os principais indicadores econômicos. Há quatro semanas a previsão era de um crescimento de 4,78%. Para o próximo ano, a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB) - a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – também diminuiu passando de 0,50% na semana passada para 0,42%. Em 2023 e 2024, o mercado financeiro projeta expansão do PIB em 1,8% e 2%, respectivamente. A previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerada a inflação oficial do país, também variou para baixo, de 10,04% para 10,02% neste ano. É a terceira redução depois de 35 semanas consecutivas de alta da projeção. Para 2022, a estimativa de inflação ficou em 5,03%, a mesma da semana passada. Para 2023 e 2024, as previsões são de 3,38% e 3%, respectivamente. Em novembro, puxada principalmente pelo aumento de preços de combustíveis, a inflação foi de 0,95%, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com isso, o indicador acumula altas de 9,26% no ano e de 10,74%, nos últimos 12 meses. A inflação acumulada em 12 meses é a maior desde novembro de 2003. (ABr)
O ex-governador Wilson Martins, que é o presidente estadual do PSB no Piauí, seguiu ontem, segunda-feira (20), para São Paulo, onde participa de encontros com dirigentes nacionais da sigla para avaliar cenários para as eleições do próximo ano. O PSB admite integrar federação de partidos com o PT, PCdoB, PSOL e PV. Se o projeto for concretizado, Wilson Martins seguirá no PSB para concorrer à vaga na Câmara Federal. Na foto, registro de café da manhã de Wilson Martins com o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, e o governador de Pernambuco, Paulo Câmara. (Com acréscimo de informações do jornalista Elivaldo Barbosa)
A votação do Projeto de Lei Orçamentária Anual (Ploa) para 2022 foi adiada, hoje (20), pela Comissão Mista do Orçamento (CMO) do Congresso, formada por deputados e senadores. O texto estabelece as receitas e despesas federais previstas para o ano que vem e, tradicionalmente, é aprovado antes do recesso legislativo. O parecer final do relator-geral, deputado Hugo Leal (PSD-RJ), estava previsto para ser apreciado nesta segunda-feira na CMO a partir das 10h, seguido da votação em plenário pelos deputados e senadores, no período da tarde. A sessão da comissão, entretanto, foi suspensa e deve ser retomada amanhã (21). Ao iniciar a reunião, no início desta tarde, a presidente da CMO, senadora Rose de Freitas (MDB-ES), disse que o parecer foi apresentado por volta das 3h e não houve tempo suficiente para que os parlamentares analisassem a matéria. Os parlamentares também têm questionamentos técnicos sobre alguns pontos do texto, que devem ser debatidos com o relator e o Ministério da Economia ao longo do dia. Entre esses pontos estão os recursos destinados à educação, a obras paralisadas e aos salários de agentes de saúde. (ABr)
O ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, confirmou nesta segunda-feira (13) que será coordenador da campanha à reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL). Com isso, ele descarta deixar o cargo para concorrer ao governo do Piauí em 2022. Além da campanha, Ciro vai comandar ações do governo durante o período eleitoral. Segundo Ciro, sua permanência no ministério até o final do governo atende ao convite do presidente. O senador licenciado negou que Bolsonaro tenha pedido a ele que dispute o Palácio de Karnak no ano que vem. "Não existe isso, o presidente quando me fez o convite foi para ficar até o final do seu governo. Não existe essa pespectiva e não teve esse pedido (que seja candidato no Piauí)", afirmou o ministro, durante ato de filiação da médica Bárbara Soares ao Progressistas. Ela é filha do ex-prefeito de Teresina, Firmino Filho, que morreu em abril deste ano. Sobre a coordenação da campanha, Ciro não deu detalhes de sua atuação e apenas confirmou a missão. (Com informações do portal Cidade Verde)
O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou ontem (11) a obrigatoriedade do passaporte da vacina para todo viajante do exterior que desembarcar no Brasil. Somente serão dispensados de apresentar o passaporte da vacina aqueles dispensados por razões médicas ou quem venha de país em que comprovadamente não haja vacina disponível ou por razão humanitária excepcional. Barroso tomou a decisão no âmbito de uma ação proposta pelo partido Rede Sustentabilidade. O ministro diz que “em um país como o Brasil, em que as autoridades enfrentam dificuldades até mesmo para efetuar o monitoramento de presos com tornozeleira eletrônica, a quarentena deve ser compreendida com valor relativo e aplicada com extrema cautela”. “Todos os dias milhares de pessoas ingressam no Brasil por meio dos modais aéreo e terrestre, de modo que, a cada dia de não exigência de comprovantes de vacinação ou de quarentena, agrava-se o risco de contágio da população brasileira, podendo-se comprometer a efetividade do esforço de vacinação empreendido pelo próprio país.” Barroso pede que sua decisão seja remetida ao plenário virtual do Supremo, em uma sessão extraordinária, para o referendo dos colegas. (Com informações da CNN Brasil)