A jornalista e colunista de política Cristiana Lôbo faleceu nesta quinta-feira (11), em decorrência de um mieloma múltiplo - um tipo de câncer - agravado por uma pneumonia. Ela tinha 63 anos e atuou no jornalismo por mais de 30. Cristiana estava internada no hospital Albert Einstein, em São Paulo. A jornalista iniciou a carreira fazendo a cobertura política do estado de Goiás. Em seguida, passou 13 anos no jornal O Globo. Após este período, ela deixou o veículo de comunicação para assumir a coluna política do jornal o "Estado de S. Paulo". Cristiana Lôbo estreou na televisão em março de 1997, na GloboNews, integrando a equipe do Jornal da Dez. Ela também participou do programa Fatos e Versões e era colunista do G1.
Com placar de 8 a 2, o plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) concluiu hoje (10) a votação no julgamento sobre a suspensão da execução das chamadas emendas do relator-geral ao Orçamento da União. Com o resultado, fica mantida liminar (decisão provisória) da ministra Rosa Weber, que, na semana passada, congelou os repasses. O placar favorável à manutenção da liminar já havia sido alcançado ontem (09), logo com os seis primeiros votos depositados no sistema do Supremo. O tema é julgado numa sessão extraordinária do plenário virtual, com duração de 48 horas. Nessa modalidade de julgamento, os votos são depositados no sistema do tribunal sem que haja debate ao vivo. Além da própria Rosa Weber, votaram por manter a liminar os ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes, Ricardo Lewandowski, Edson Fachin, Cármen Lúcia, Dias Toffoli e Luiz Fux, atual presidente do Supremo. Os ministros Gilmar Mendes e Nunes Marques divergiram parcialmente, ficando vencidos. (ABr)
A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou nesta terça-feira (9) o convite para que o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, e o presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna, expliquem ao colegiado a política de preço dos combustíveis no país. A data da audiência pública ainda não foi definida. Segundo o autor do requerimento, senador Otto Alencar (PSD-BA), inicialmente a ideia era convocar Albuquerque e Luna, mas a pedido do líder do governo na Casa, senador Fernando Bezerra (MDB-PE), a solicitação foi transformada em convite. No documento, Alencar destaca que em 2021 a estatal aumentou os preços da gasolina 11 vezes, e do diesel, nove vezes. “No ano, a gasolina subiu 74% e o diesel, 64,7%. É primordial a avaliação da política de preços dos combustíveis”, justificou o senador. Senadores da comissão defendem que o preço dos combustíveis no Brasil não continue atrelado ao dólar. (ABr)
O presidente Jair Bolsonaro bateu o martelo e definiu que irá se filiar ao Partido Liberal (PL), de Valdemar Costa Neto. A decisão foi comunicada a dirigentes estaduais na tarde desta segunda-feira, 8. Membros da sigla ainda aguardam uma manifestação pública do chefe do Executivo Federal, mas o ato de filiação deve ocorrer na quarta-feira, 17, em Brasília. O mandatário do país está sem partido desde novembro de 2019, quando deixou o PSL, partido pelo qual foi eleito no pleito de 2018. A filiação de Bolsonaro também era disputada pelo Progressistas (PP), partido comandado pelo ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira. Aliados vinham aconselhando o presidente da República a se filiar ao PL por três motivos. Primeiro, porque o comando da agremiação está concentrado nas mãos de Valdemar Costa Neto. No PP, em contrapartida, há outros caciques, como o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e o líder do governo na Casa, Ricardo Barros (PP-PR). Além disso, há menos arestas a serem aparadas na composição política. Por fim, no entorno presidencial prevalecia o entendimento de que a aliança com os pepistas já está consolidada. Com o casamento com os liberais, dizem, o eventual segundo mandato do chefe do Executivo federal contaria com o apoio de duas das maiores bancadas da Câmara. A cúpula dos dois partidos trabalham, agora, para avançar em um acordo visando as eleições presidenciais do ano que vem. Neste cenário, segundo relatos feitos à reportagem, o Progressistas indicaria o vice para a chapa de Bolsonaro. (Com informações da Jovem Pan)
A decisão de Ciro Gomes de suspender a sua pré-candidatura à presidência da República em 2022 até que o PDT reveja a sua posição na PEC dos precatórios está sendo vista no meio político como uma possível “desistência honrosa”. Parte da bancada da legenda votou favorável à matéria, aprovada em primeiro turno na Câmara dos Deputados e Ciro colocou os deputados contra a parede dizendo que eles ainda têm a chance de voltar atrás na votação em segundo turno. Já a cúpula do PDT entrou com uma ação contra a autorização do presidente da Câmara de permitir que 23 parlamentares, em viagem, votassem remotamente. A postura de Ciro Gomes foi elogiada por alguns políticos, entre eles os senadores Randolfe Rodrigues (Rede) e Alessandro Vieira (Cidadania). No entanto, o entendimento é que Ciro não estaria conseguindo agregar alianças para se viabilizar como a terceira via dentro da disputa presidencial, polarizada entre o presidente Jair Bolsonaro e o ex-presidente Lula. Com o cenário, para muitos parlamentares, seria como uma “saída honrosa” para o político. (Com informações da Jovem Pan)
O ex-juiz e ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, se posicionou contra o possível furo no teto de gastos. Utilizando seu perfil no Twitter, Moro elogiou um possível aumento do Auxílio Brasil, programa de distribuição de renda que substituirá o Bolsa Família. Entretanto, o ex-magistrado disse que furar o teto de gastos e aumentar os juros e a inflação “é péssimo”. “Aumentar o Auxílio Brasil e o Bolsa Familia é ótimo. Furar o teto de gastos, aumentar os juros e a inflação, dar calote em professores, tudo isso é péssimo. É preciso ter responsabilidade fiscal”, afirmou Moro em sua publicação. Ao lado do texto, estavam duas fotos que mostravam o preço dos combustíveis com valores superiores a R$ 7,00. Com a filiação ao Podemos acertada, o ex-ministro começa a figurar como um dos principais candidatos da chamada terceira via nas eleições 2022. (Com informações da Jovem Pan)
O advogado-geral da União (AGU), Bruno Bianco, disse hoje (3) ter convicção de que o processo de desestatização dos Correios está “absolutamente maduro”. “Ele é oportuno, pertinente, correto e necessário, bom para o país, mas obviamente, precisamos demonstrar isso em juízo”, afirmou, ao participar do seminário virtual Serviço Postal e Correios: perspectivas setoriais e impactos econômicos, promovido pelo BNDES. O projeto de lei de privatização dos Correios já foi aprovado na Câmara dos Deputados e é analisado no Senado. Mas ele é contestado no Supremo Tribunal Federal (STF), onde tramitam três ações diretas de inconstitucionalidade (ADI). Caso a desestatização seja aprovada pelo Congresso Nacional, o ministro afirmou que o contrato de concessão será regulado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). O presidente do BNDES, Gustavo Montezano, afirmou que os Correios têm potencial de ser não somente uma empresa brasileira, mas também ter importância internacional. “Qualquer cidade do Brasil que hoje é servida pelos Correios continuará servida. Não há qualquer risco de desassistência. Não haverá aumento de preços de cartas, não haverá piora de serviços. Muito pelo contrário: os preços podem até melhorar, haverá melhora de serviços e a cobertura será mantida”, afirmou o executivo. O estudo do modelo de desestatização dos Correios é feito pelo BNDES. (ABr)
Em meio à cautela no mercado local e às expectativas com a decisão do Banco Central norte-americano, o dólar iniciou novembro em alta e fechou no maior nível em mais de seis meses. A bolsa de valores recuperou-se de perdas recentes e teve alta de quase 2%. O dólar comercial encerrou esta segunda-feira (1º) vendido a R$ 5,67, com alta de R$ 0,024 (+0,43%). Na máxima do dia, por volta das 12h, a cotação chegou a R$ 5,69. O Banco Central (BC) leiloou US$ 700 milhões em contratos de swap cambial, que equivalem à venda de dólares no mercado futuro, mas a atuação foi insuficiente para conter a valorização da divisa. A moeda norte-americana está no nível mais alto desde 13 de abril, quando tinha fechado em R$ 5,71. O dólar acumula valorização de 9,27% em 2021. (ABr)