Tasso passa a apoiar Eduardo Leite nas prévias do PSDB (Foto: Divulgação)
O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) anunciou nesta terça-feira (28) que desistiu de participar das prévias do PSDB e anunciou que irá apoiar o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, como candidato do partido para disputar as eleições presidenciais de 2022. Jereissati explicou que a candidatura de Leite é muito parecida com a dele, com pensamentos políticos semelhantes, mas que o governador do Rio Grande do Sul representa “algo novo para o Brasil”. “Não sou candidato, mas isso não quer dizer que eu não estou na luta. Eduardo Leite representa o PSDB legítimo e também o PSDB do futuro”, declarou o senador. Jereissati afirmou que os dois, juntos, têm o apoio de 80% das executivas estaduais. (Com informações da CNN Brasil)
O ministro da Economia Paulo Guedes pediu hoje (27) que o presidente do Senado Rodrigo Pacheco paute a votação da reforma do Imposto de Renda para garantir tranquilidade na criação do Auxílio Brasil, programa que pretende substituir o Bolsa Família. Guedes reuniu-se nesta tarde com o relator da proposta no Senado, senador Angelo Coronel (PSD-BA). “Se [Pacheco] colocar [o projeto de lei que reforma o Imposto de Renda] na gaveta, na verdade está dizendo ao povo brasileiro que não está preocupado com o Bolsa Família”, acrescentou o ministro, ao lado de Angelo Coronel. Segundo Guedes, a reforma é crucial para garantir o financiamento do Auxílio Brasil a partir de 2022. O projeto define que a tributação de dividendos – parcela dos lucros de uma empresa distribuída aos acionistas – custeará o novo programa, que substituirá o Bolsa Família. Outra parte do programa será financiada com parte de um fundo formado por privatizações, venda de imóveis e royalties do pré-sal, que consta da proposta de emenda à Constituição (PEC) dos Precatórios. (ABr)
O presidente Jair Bolsonaro testou negativo para a covid-19. De acordo com a Secretaria Especial de Comunicação Social, o exame foi realizado na manhã de hoje (26), no Palácio da Alvorada. O teste foi feito em função da viagem do presidente aos Estados Unidos para participar da 76ª Assembleia Geral da ONU. Na terça-feira (21), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que integrou a comitiva, testou positivo para a covid-19. Queiroga cumpre quarentena em um hotel em Nova York. No discurso de abertura na ONU, Bolsonaro disse que o Brasil está trabalhando na atração de investimentos da iniciativa privada e que possui “tudo o que investidor procura: um grande mercado consumidor, excelentes ativos, tradição de respeito a contratos e confiança no nosso governo”. Além de fazer o discurso de abertura, o presidente se encontrou com o primeiro-ministro da Grã-Bretanha, Boris Johnson, para tratar das relações comerciais entre os dois países e o fortalecimento da parceria bilateral, e com o presidente da Polônia, Andrzej Duda, para tratar, entre outros temas, do acordo Mercosul-União Europeia. (ABr)
Em meio ao aumento da inflação de alimentos, combustíveis e energia, o Banco Central (BC) apertou ainda mais os cintos na política monetária. Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) elevou a taxa Selic - juros básicos da economia - de 5,25% para 6,25% ao ano. A decisão era esperada pelos analistas financeiros. A taxa está no nível mais alto desde julho de 2019, quando estava em 6,5% ao ano. Esse foi o quinto reajuste consecutivo na taxa Selic. De março a junho, o Copom tinha elevado a taxa em 0,75 ponto percentual em cada encontro. No início de agosto, o BC passou a aumentar a Selic em 1 ponto a cada reunião. Em comunicado, o Copom informou que deverá elevar novamente a Selic em um ponto percentual na próxima reunião, no fim de outubro. Com o teto da meta de inflação estourado em 2021, o órgão informou que trabalha para trazer a inflação de volta para o intervalo da meta em 2022 e, “em algum grau”, em 2023. Com a decisão de hoje (22), a Selic continua num ciclo de alta. (ABr)
O Brasil deve passar por silenciosa revolução após a medida provisória nº 1069/21, assinada na segunda (13), que libertou o etanol do controle da Petrobras e das distribuidoras/atravessadoras de combustíveis. A principal consequência será a queda de preços. Afinal, a Petrobras não fixará mais o valor a ser pago pelo consumidor pelo etanol, o produtor se livra das distribuidoras sanguessugas e, como cereja do bolo, o ICMS do etanol, em alguns estados, custa até metade do ICMS da gasolina. O desafio dos produtores de etanol, para ganhar apoio dos brasileiros, será materializar na bomba a aguardada redução de preços. A expectativa é que a venda direta reduza os preços e, com isso, o etanol se transforme finalmente no combustível preferido dos brasileiros. Desde 2009, a intermediação rendeu bilhões às distribuidoras, e representa acréscimo mínimo de 15% no preço final para o consumidor. (Com informações do jornalista Cláudio Humberto, do Diário do Poder)
O ministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu hoje (15) um aumento “necessário” no programa Bolsa Família, de assistência a famílias de baixa renda, mas acrescentou que o reajuste dever ser “modesto e moderado”, na faixa dos R$ 300, e não acima de R$ 600 ou R$ 700, “como querem fazer”. Guedes disse que um reajuste muito grande poderia “ser lido como populismo” e acrescentou que “ímpetos eleitorais” que interferiram no orçamento no passado acabaram mal. O ministro defendeu o teto de gastos, mas disse também que “devemos à população brasileira” um programa social “um pouco mais robusto”. As declarações foram dadas durante um seminário online promovido pelo Movimento Pessoas à Frente, grupo que defende a melhoria na gestão de pessoas do poder público e reúne pesquisadores, acadêmicos, executivos e profissionais da iniciativa privada. Hoje, o valor máximo do Bolsa Família encontra-se em torno de R$ 190. O governo busca espaço no orçamento do ano que vem para realizar um reajuste no benefício, que deve ser rebatizado como Auxílio Brasil. (ABr)
O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, disse, hoje (14), que o governo federal tem procurado investir em melhorias das instalações aeroportuárias a cargo do Poder Público e simplificar a legislação com o propósito de reduzir os custos da aviação civil e possibilitar que mais brasileiros possam viajar de avião. “Partimos do pressuposto de que o brasileiro voa pouco e temos o objetivo de fazer com que o brasileiro voe mais, para mais localidades”, disse Freitas ao participar de reunião na Câmara dos Deputados. “Estamos na iminência de soltar a consulta pública da sétima rodada de concessões de aeroportos, que vai contemplar três blocos: o bloco Norte, com os aeroportos de Belém e Macapá; o bloco que contemplará outros aeroportos do Pará, Mato Grosso do Sul e Congonhas [SP] e um terceiro bloco, com aeroportos de Minas Gerais e o Santos Dumont, no Rio de Janeiro”, disse Freitas, acrescentando que espera levar a leilão, no primeiro semestre de 2022, a 16 aeroportos hoje administrados pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). (ABr)
O governador Wellington Dias (PT) pede aos líderes que a base se pacifique para a disputa pela vaga se conselheiro do Tribunal de Contas do Estado. Segundo o deputado Franzé Sillva (PT), o governador que evitar um acirramento de ânimos. Ele diz que o objetivo do PT é vencer no primeiro turno, porém diz que a situação para a base é delicada. "É um situação muito delicada da base. Dialogamos isso. Nao é derrotar ninguém. Temos quatro deputados da base. Eles são importantes na articulação política do governo. E o ideal é que possamos sentar antes do dia 16 em uma mesa e encontrar um caminho que não leve ao conflito. Se tiver a disputa, que seja salutar e que não traga depois situações de divisão entre nós que somos da base", disse o deputado. (Com informações do Cidadeverde.com)