O deputado federal piauiense Merlong Solano (PT) informou ontem (30) que testou positivo para Covid-19. Com a notícia, o parlamentar indicou que cumpre o isolamento social em sua residência. Merlong Solano foi submetido a uma tomografia e afirmou que sentiu os primeiros sintomas do novo coronavírus na segunda-feira da semana passada e que ficaram persistentes nove dias depois. Ele declarou que ficará em isolamento por 14 dias, ressaltando ainda que os sintomas são leves, porém com quadro rouquidão. (Com informações de Efrém Ribeiro)
O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, tomou hoje (29) a primeira dose da vacina CoronaVac contra covid-19, em Brasília. A CoronaVac é produzida no Brasil pelo Instituto Butantan, em parceria com o laboratório chinês Sinovac, e administrada em duas doses, com intervalo de até quatro semanas. Mourão, que tem 67 anos, foi atendido em um dos pontos de vacinação drive thru da capital. Por meio das redes sociais o vice-presidente se manifestou assim: "Hoje fiz minha parte como cidadão consciente e recebi a primeira dose da vacina contra a COVID-19 (Coronavac). Espero que, em breve, o maior número possível de vacinas chegue à população brasileira."
Em reunião nesta sexta-feira (26), em Brasília, com o presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), governadores de 23 estados e do Distrito Federal manifestaram preocupação em recompor o Orçamento Geral da União, aprovado na quinta pelo Congresso, com quase três meses de atraso e com R$ 43 bilhões a menos que o aprovado para o ano passado. Os governadores estão preocupados com condições de habilitação de novos leitos em hospitais para tratar casos de covid-19 e querem que o governo federal mantenha a regra de 2020 para habilitação e pagamento de leitos de Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs) e clínicas. Além disso, querem garantir sustentabilidade no atendimento aos doentes internados na rede pública de saúde e com insumos, especialmente medicação para sedação e oxigênio para o tratamento de casos graves do novo coronavírus. Na parte social e econômica, os governadores pressionam para uma aprovação de novas parcelas do auxílio emergencial de R$ 600, mesmo valor pago pelo governo federal no início da pandemia no ano passado. (ABr)
O presidente Jair Bolsonaro assinou nesta quinta-feira (25) o decreto que formaliza a criação do Comitê de Coordenação Nacional para Enfrentamento da Pandemia da Covid-19. A informação é da Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom) do governo. medida estabelece que compete ao Comitê a discussão das medidas a serem tomadas e o auxílio na articulação entre poderes e entre os estados. A criação do comitê foi decidida, um ano após o início da pandemia, durante uma reunião ocorrida ontem (24), no Palácio da Alvorada. De acordo com a Secom, o decreto prevê que o Comitê é composto pelo presidente da República, que o coordenará; pelos presidentes do Senado Federal; da Câmara dos Deputados; e, na condição de observador, por autoridade designada pelo presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Luiz Fux. A secretaria-executiva do colegiado será exercida pelo Ministério da Saúde. Ainda de acordo com o decreto, o Comitê de Coordenação se reunirá, em caráter ordinário, conforme cronograma definido na primeira reunião e, em caráter extraordinário, sempre que solicitado por qualquer de seus membros. O coordenador poderá convidar para participar das reuniões outras autoridades e especialistas de notório conhecimento nas questões a serem debatidas. (ABr)
A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu hoje (23) reconhecer a parcialidade do ex-juiz Sergio Moro na condução do processo envolvendo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Operação Lava Jato. Com a medida, a condenação do ex-presidente no caso do triplex do Guarujá será anulada. No dia 8 de março, uma decisão individual do ministro Edson Fachin também anulou a condenação, mas não havia reconhecido a suspeição de Moro. O placar pela imparcialidade do ex-juiz foi obtido por 3 votos a 2. Na primeira sessão para julgamento do caso, os ministros Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski votaram a favor da suspeição. O relator, Edson Fachin, votou contra o reconhecimento. Na sessão desta terça-feira, o ministro Nunes Marques votou contra o recurso da defesa de Lula, por entender que o habeas corpus não pode ser utilizado para julgar a suspeição do ex-magistrado. Além disso, o ministro entendeu que a suspeição de Moro não pode ser justificada com base em mensagens interceptadas de forma clandestina. Em seguida, a ministra Cármen Lúcia proferiu o terceiro voto a favor do reconhecimento da suspeição e entendeu que Moro atuou de forma parcial no caso. No entanto, a ministra disse que o entendimento não pode ser aplicado a outros casos. (ABr)
O presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (Democratas), disse hoje (22), durante palestra, na Associação Comercial de São Paulo (ACSP), que negar a pandemia da covid-19 é uma brincadeira de mau gosto, macabra, medieval, abominável e que não se pode permitir, e por isso é preciso que o país faça um grande pacto nacional entre os presidentes da República, da Câmara, do Senado, do Supremo Tribunal Federal, procurador da República, governadores e prefeitos, para encontrar soluções para a crise sanitária atual. "Que possamos sentar à mesa e entender que a situação é gravíssima e que precisamos encontrar os pontos de convergência. As divergências sempre existirão, mas que sejam dirimidas da melhor forma possível dentro do que a Constituição determina", pediu. Ele disse que é preciso dar exemplo à sociedade brasileira de que é necessário tomar os cuidados e medidas contra o novo coronavírus. Pacheco falou também que o Brasil precisa de ajuda internacional e de um plano de ação coordenado pelo presidente da República e executado pelo Ministério da Saúde. Ele destacou que em um momento no qual pessoas estão morrendo por conta da covid-19, sem ar, sem atendimento adequado, sem vagas nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI) o povo brasileiro continua resiliente e aguardando a solução dos problemas. (ABr)
O vice-presidente da República, general Hamilton Mourão, acredita que a popularidade do governo voltará a subir assim que a vacinação contra a Covid-19 engrenar e a nova rodada do auxílio emergencial começar a ser paga. Pesquisas divulgadas na última semana mostram que a avaliação negativa da gestão de Jair Bolsonaro vem aumentando entre a população. Além disso, a possibilidade do ex-presidente Lula disputar a eleição no ano que vem também fez com que, pela primeira vez, aparecesse um candidato com possibilidade de vencer o atual presidente na disputa pelo Planalto. Na avaliação de Mourão, no entanto, tudo é uma questão de momento. “Isso é normal, estamos vivendo um momento difícil, população sem poder trabalhar, com dificuldades para a pessoa viver, a questão psicológica pelo abre e fecha das atividades. Isso reflete na popularidade do governo, mas pode ser revertida na medida que a gente avançar na vacinação, na medida que tiver agora o auxílio emergencial.” - avaliou.
Senador morreu vítima da Covid-19 (Foto: Divulgação)
Durante cerca de uma hora de duração da sua tradicional live nas redes sociais de toda quinta-feira, o presidente Jair Bolsonaro evitou comentar a morte do senador Major Olimpio (PSL-SP), anunciada na tarde de ontem, 18. Enquanto ministros, filhos do presidente e o vice-presidente Hamilton Mourão se pronunciaram sobre a morte do parlamentar, Bolsonaro adotou o silêncio. Major Olimpio é o terceiro senador a perder a vida em função da covid-19. Após o anúncio da morte do senador, Bolsonaro cancelou sua ida ao Congresso, onde faria gesto político e entregaria a medida provisória sobre a nova rodada do auxílio emergencial. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), decretou em seguida luto oficial de 24 horas. Na eleição de 2018, Bolsonaro e Major Olimpio foram aliados. Em maio do ano passado, contudo, romperam relações. Na época, o senador justificou que o fim da aliança ocorreu porque Bolsonaro não concordava com a defesa do senador pela instalação da CPI da Lava Toga sobre o Supremo Tribunal Federal. Olimpio alegou que o presidente queria proteger seus filhos e, por temer retaliações da Corte, era contra a iniciativa. (Com informações do Portal Terra)