O médico Gutenberg de Moura Rocha trabalha a possibilidade de ser candidato a deputado estadual em 2022, segundo informações de bastidores da política picoense. Ano passado ele foi candidato a vice-prefeito de Picos na chapa encabeçada pelo empresário Araujinho (PT), mas sua trajetória política inclui ainda as candidaturas a prefeito de Picos em 2008 e a deputado federal em 2010. Uma fonte da coluna revelou que na tarde de ontem, dia 30, Gutenberg esteve reunido com o suplente de deputado federal José Maia Filho, o Mainha, hoje filiado ao PL. Na oportunidade, Mainha ofereceu a Gutenberg legenda para disputar tanto a Assembleia Legislativa quanto a Câmara dos Deputados. Atualmente filiado ao MDB de Picos, Gutenberg Rocha analisa a possibilidade de mudança de sigla com cautela.
Às vésperas da eleição à presidência da Câmara, marcada para segunda-feira, 1°, o deputado Arthur Lira, do PP, tenta atrair mais partidos para o seu bloco. O principal alvo da vez é o DEM, legenda do presidente da Câmara, Rodrigo Maia. O DEM faz parte do bloco de Baleia Rossi, do MDB, cuja candidatura foi costurada por Maia. Mas o partido está cada vez mais dividido e hoje não há clareza de uma maioria pró-Baleia na bancada, formada por 31 deputados. Articuladores do governo tentam coletar assinaturas para que seja possível migrar de grupo. Para isso, o governo conta com a ajuda de dois ministros que têm mandato de deputados federais e vão ser exonerados só para votar na segunda-feira: o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni e a ministra da Agricultura, Tereza Cristina. O movimento representaria uma derrota pessoal para Rodrigo Maia. Caso as movimentações no DEM tenham sucesso, o partido repetirá o PSL, que estava no bloco de Baleia e passou a apoiar Lira oficialmente. Outra legenda com movimento semelhante é o Solidariedade, que tem 14 deputados. (Com informações da Jovem Pan)
Num dia marcado pela tensão no mercado internacional, o dólar voltou a superar os R$ 5,40. A bolsa de valores chegou a subir durante a tarde, mas encerrou em queda pela sexta sessão consecutiva. O dólar comercial encerrou esta quarta-feira (27) vendido a R$ 5,407, com alta de R$ 0,08 (+1,51%). Em mais um dia marcado pela volatilidade, a cotação chegou a R$ 5,35 durante a manhã, com alta de apenas 0,5% na mínima do dia, mas firmou a tendência de alta à tarde, com a piora nos mercados externos. No mercado de ações, o índice Ibovespa, da B3, fechou o dia aos 115.882 pontos, com recuo de 0,5%. O indicador chegou a ensaiar uma reação, com ações da Petrobras, as mais negociadas, e as do setor financeiro subindo, mas os índices de Wall Street influenciaram negativamente as negociações perto do fim da sessão. A divulgação de indicadores econômicos contraditórios nos Estados Unidos, o atraso na vacinação contra a covid-19 em vários países e a perspectiva de demora na aprovação de um novo pacote de estímulos para a economia norte-americana provocaram um clima de aversão ao risco no mercado global. (ABr)
Arthur Lira voltou a se esquivar quando questionado sobre os pedidos de impeachment do presidente Jair Bolsonaro. Disse que só vai avaliar caso vença a eleição e citou Rodrigo Maia — se, em cinco anos, ele não abriu nenhum é porque não viu motivos. O deputado do PP também disse que é difícil avaliar a gestão de Bolsonaro na pandemia. O deputado ainda confirmou que, na agenda econômica, quer aprovar as reformas administrativa e tributária já no primeiro semestre — além da PEC emergencial que tramita antes no Senado. Na visão de Lira, a reforma administrativa é uma sinalização maior de ajuste nas contas públicas. Enquanto a tributária dará mais trabalho para ser aprovada. O deputado disse que, caso eleito, vai negociar com o presidente eleito do Senado a reinstalação da comissão mista de orçamento. Seria proposta uma espécie de força tarefa no Congresso para aprovar o orçamento da União de 2021. De acordo com a Constituição, deveria ter sido aprovado até o fim do ano passado — mas não houve acordo entre os partidos. (Com informações de Levy Guimarães/Jovem Pan)
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski atendeu ao pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) e abriu hoje (25) um inquérito para apurar a conduta do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, em relação ao colapso da saúde pública em Manaus. Na decisão, o ministro disse que o pedido feito pelo Procurador-Geral da República, Augusto Aras, atende aos requisitos legais e determinou a abertura do inquérito, que deverá ser concluído em 60 dias pela Polícia Federal (PF). “Assim, atendidos os pressupostos constitucionais, legais e regimentais, determino o encaminhamento destes autos à Polícia Federal para a instauração de inquérito, a ser concluído em 60 (sessenta) dias, conforme requerido pelo Procurador-Geral da República, ouvindo-se o ministro de Estado da Saúde”, decidiu. O pedido de inquérito foi feito após representações formuladas por partidos políticos, que relataram omissão do ministro e de seus auxiliares. (ABr)
Após passar 14 meses sem filiação a nenhum partido, o presidente Jair Bolsonaro deve se filiar ao Patriota. De acordo com o jornalista José Maria Trindade, da Jovem Pan, o presidente descartou outros convites de partidos políticos, como o PL, por não querer carregar as contas dos pecados antigos das legendas. Agora, a expectativa é a de que toda a família Bolsonaro se filie ao partido. Com isso, Carlos Bolsonaro e Flávio Bolsonaro, atualmente filiados ao Republicanos, assim como Eduardo Bolsonaro (PSL), devem acompanhar o pai na mudança partidária. Bolsonaro rompeu com a legenda que o elegeu presidente, o Partido Social Liberal (PSL), em novembro de 2019. O anúncio da saída de Bolsonaro do PSL aconteceu junto com a proposta de criação de um novo partido, o Aliança pelo Brasil. Ao longo de 2020, o presidente defendeu em diversas ocasiões a criação da legenda, que não conseguiu assinaturas necessárias para adquirir a obtenção do registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Até 26 de fevereiro do ano passado, o grupo tinha apenas 3.334 das 492 mil assinaturas necessárias. (Com informações da Jovem Pan)
O presidente Jair Bolsonaro cumprimentou Joe Biden pela posse como novo presidente dos Estados Unidos (EUA) em publicação postada nas redes sociais na tarde desta quarta-feira (20). Horas mais cedo, Biden foi empossado no cargo em uma cerimônia ocorrida em Washington, capital norte-americana, tornando-se o 46º presidente do país, sucedendo Donald Trump. "Cumprimento Joe Biden como 46º Presidente dos EUA. A relação Brasil e Estados Unidos é longa, sólida e baseada em valores elevados, como a defesa da democracia e das liberdades individuais. Sigo empenhado e pronto para trabalhar pela prosperidade de nossas nações e o bem-estar de nossos cidadãos", postou Bolsonaro, que também divulgou, na publicação seguinte, uma carta enviada ao novo presidente dos EUA, na qual o líder brasileiro fala em aprofundar as relações entre os países. "É minha convicção que, juntos, temos todas as condições para seguir aprofundando nossos vínculos e agenda de trabalho, em favor da prosperidade e do bem-estar de nossas nações", diz Bolsonaro em um trecho da carta. "Ao desejar a vossa excelência pleno êxito no exercício de seu mandato, pelo que aceite, senhor presidente, os votos de minha mais alta estima e admiração", acrescentou. (ABr)
Apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro, o candidato à presidência da Câmara Arthur Lira (PP-AL) criticou nesta segunda-feira o governador de São Paulo, João Doria, por ter organizado e participado de ato inaugural da vacinação contra a Covid-19 no Brasil. Em entrevista, Lira cobrou ainda ações efetivas do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, mas evitou criticar a postura de Bolsonaro sobre o tema. Em mais de uma ocasião, o presidente da República atacou a eficácia da vacina. Lira disse que o governador Dória se aproveitou do armazenamento das vacinas do Instituto Butantan para fazer a imagem da primeira vacinação do Brasil, passando à frente de todos os prefeitos e governadores. O deputado disse esperar que não haja "politização" sobre o imunizante, mas se recusou a tratar da contrariedade de Bolsonaro diante da vacina produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a Sinovac. O presidente disse, no ano passado, que o governo federal não compraria "a vacina chinesa de João Doria". (Com informações do Yahoo! Notícias).