O presidente Jair Bolsonaro propôs nesta terça-feira, 17, durante discurso na Cúpula de Líderes do BRICS, uma reformulação da Organização Mundial da Saúde (OMS). Em seus 10 minutos de discurso, o presidente também informou que o Brasil irá divulgar uma lista de países que importam madeira ilegal proveniente da floresta amazônica e enfatizou a vontade do país de compor o Conselho de Segurança das Nações Unidas. A reunião aconteceu virtualmente com a condução do presidente da Rússia, Vladimir Putin, que também é presidente de turno do BRICS. Também estavam presentes o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, o presidente da China, Xi Jinping, e o presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa. O Brasil foi sede do encontro ano passado e Bolsonaro aproveitou para manifestar o orgulho do país pela presidência de turno do grupo em 2019. Ele também agradeceu à Rússia por manter o grupo ativo durante a pandemia e aprofundar as iniciativas. Bolsonaro ainda ressaltou o discurso dos últimos meses de que a Saúde e Economia devem ser tratadas “simultaneamente” e com a “mesma responsabilidade”. Para ele, foram as instituições nacionais e os dedicados profissionais da área médica de enfermagem e farmacêutica brasileiros que responderam aos desafios e combateram o vírus. (ABr)
Nas 13 capitais em que prefeitos tentam reeleição, pesquisas de intenção de voto colocam eles à frente do levantamento em pelo menos oito. Além de São Paulo, os atuais prefeitos também levam a melhor em Florianópolis, Curitiba, Campo Grande, Porto Velho, Palmas, Natal e Aracaju. Metade deles devem levar eleição no primeiro turno. Em Belo Horizonte, o prefeito Alexandre Kalil (PSD) tem a situação mais confortável. A eleição em meio à pandemia do novo coronavírus tem favorecido candidatos que já são conhecidos do público, segundo analistas políticos. Pelo menos nas capitais, os concorrentes têm acesso a alianças maiores e controla as máquinas públicas municipais. O cenário também é desfavorável aos outsiders. Levantamento feito pelo Estadão mostra que em apenas três capitais candidatos que nunca disputaram uma eleição aparecem nas duas primeiras colocações das pesquisas. O caso de Porto Alegre é uma das exceções. O prefeito Nelson Marchezan Junior (PSDB) parece cada vez mais distante da reeleição. Alvo de um processo de impeachment em que já há votos para destituição, ele ainda disputava com equilíbrio um lugar no segundo turno com Sebastião Melo, do MDB, até a pesquisa Ibope do fim de outubro. Outra exceção é o Rio, onde o atual prefeito, Marcelo Crivella (Republicanos) briga com Benedita da Silva (PT) para chegar ao segundo turno contra o ex-prefeito Eduardo Paes (DEM). Crivella enfrenta uma rejeição de mais de 50%. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Os parlamentares da comissão mista que acompanha as ações relativas à pandemia de coronavírus vão ouvir nesta sexta-feira (13) os diretores da Anvisa, Antonio Barra Torres, e do Instituto Butantan, Dimas Tadeu Covas, para que eles expliquem o que houve no episódio da suspensão e posterior retomada dos testes com a vacina chinesa Coronavac. A votação do convite foi aprovada por unanimidade e praticamente todos os deputados e senadores repetiram que não pode ocorrer politização de assuntos técnicos. Mas a principal crítica de alguns parlamentares foi quanto à reação do presidente Jair Bolsonaro, que chegou a dizer em uma rede social que a vacina que o governador de São Paulo, João Dória, quer oferecer aos brasileiros causaria “morte, anomalia e invalidez”. Ele afirmou ainda que o fato era mais um em que ele havia “ganho”. A suspensão dos testes foi decidida pela Anvisa após saber que um voluntário dos testes da vacina teria morrido. O Butantan afirma que explicou à Anvisa que o óbito não estava relacionado à vacina e, por isso, os testes não deveriam parar. Já a Anvisa disse que não recebeu todas as informações necessárias e preferiu interromper tudo por precaução. Após receber esses dados, a agência autorizou novamente os testes. Os parlamentares afirmaram que ficaram dúvidas sobre a atitude da Anvisa de suspender tudo sem conferir os dados com o Butantan. (Com informações da Agência Câmara de Notícias)
O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse hoje (10) que está bastante frustrado por ainda não ter feito privatizações. Ele participou da abertura do evento Boas práticas e desafios para a implementação da política de desestatização do Governo Federal, na Controladoria-Geral da União (CGU), em Brasília. Guedes disse que a estrutura atual do Estado foi moldada na época do regime militar, com investimentos em infraestrutura, e agora é preciso remodelar o país para uma “ordem democrática, com ação descentralizada”. Para o ministro, o Estado não está conseguindo atender a sociedade em suas demandas por segurança pública, saúde e saneamento. Guedes acrescentou que “não é razoável” que o Brasil tenha 100 milhões de pessoas sem esgoto e 35 milhões sem água corrente em casa. Ele afirmou ainda que acordos políticos têm impedido as privatizações. “Tem acordo político na Câmara, no Senado, que não deixa privatizar. Precisamos recompor o nosso eixo político para conseguir fazer as privatizações prometidas durante a campanha [da eleição para presidente]”, disse. (ABr)
José Walmir de Lima, o ex-vigário de São José Operário que abandonou o sacerdócio em 2012 com uma mão na frente e outra atrás, mas que hoje (em seus últimos dias como prefeito) leva uma vida nababesca, morando em mansão de bairro nobre e frequentando outras em churrascos que adentram a madrugada, ainda não acordou para a realidade e o futuro que lhe aguarda após deixar o poder em breve. Após romper com o grupo que lhe elegeu vice-prefeito em 2012 e em seguida prefeito em 2016, o ainda mandatário do Palácio Coelho Rodrigues já encontrou novos amigos de ocasião, no intuito de concretizar (pasmem) o sonho de se eleger deputado federal em 2022. Um desses novos amigos é o senador Ciro Nogueira, que em passado recente lhe atribuía inúmeros “adjetivos”, sendo o principal deles o de incompetente. Além de Ciro, o prefeito de Picos já procurou se abraçar com vários outros adversários e até (pasmem novamente) resolveu patrocinar campanhas de candidatos a vereador que em toda sessão da Câmara tinham alguma mazela de sua gestão para mostrar. Porém, o sonho dourado de Walmir Lima de se eleger deputado federal daqui a dois anos já encontra pedras pelo caminho. E uma delas chama-se Jadiel Silva Alencar, rico empresário teresinense, proprietário da Distribuidora Dimensão, que também pretende se candidatar à Câmara Federal. Fonte segura deste colunista informa que por intermédio do prefeito de Paquetá, Thales Pimentel, os candidatos Dedé Monteiro, Maté, Loinha e Filomeno Portela e ainda um irmão de Toinho de Chicá (todos do Progressistas), estiveram reunidos com Jadiel nos últimos dias, em Teresina. O assunto da reunião não foi revelado, porém, segundo a mesma fonte, os participantes retornaram a Picos com um sorriso largo no rosto.
O ambiente externo positivo criado pela apuração dos resultados das eleições nos Estados Unidos fez o dólar ter mais uma forte queda e fechar no menor valor em quase um mês. A bolsa de valores voltou a superar os 100 mil pontos no terceiro dia seguido de alta. O dólar comercial fechou a quinta-feira (5) vendido a R$ 5,545, com recuo de R$ 0,108 (-1,91%). A cotação começou o dia em estabilidade, mas passou a recuar fortemente em meio à divulgação de novos resultados em estados americanos decisivos para definir o resultado da corrida eleitoral. A divisa está no menor valor de fechamento desde 9 de outubro, quando tinha encerrado em R$ 5,527. O dólar acumula queda de 3,4% em novembro, mas registra alta de 38,2% em 2020. No mercado de ações, o dia foi marcado pela euforia. O índice Ibovespa, da B3, encerrou a quinta-feira aos 100.751 pontos, com forte alta de 2,95%. O indicador acumula alta de 7,2% na semana. O mercado financeiro teve um dia de otimismo global, com o dólar caindo na comparação com as principais moedas, inclusive de países emergentes como México e África do Sul. Nos Estados Unidos, os principais índices saltaram com a expectativa de vitória de Joe Biden nas eleições americanas e de um Congresso dividido, com a Câmara sob controle democrata e o Senado nas mãos dos republicanos. (ABr)
A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA - a inflação oficial do país) deste ano subiu de 2,99% para 3,02%. A estimativa está no boletim Focus de hoje (3), publicação divulgada todas as semanas pelo Banco Central (BC) com a projeção para os principais indicadores econômicos. Para 2021, a estimativa de inflação variou de 3,10% para 3,11%. A previsão para 2022 e 2023 não teve alteração: 3,50% e 3,25%, respectivamente. O cálculo para 2020 está acima do piso da meta de inflação que deve ser perseguida pelo Banco Central. Essa meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 4% em 2020, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 2,5% e o superior, 5,5%. Para 2021, a meta é 3,75%, para 2022, 3,50%, e para 2023, 3,25%, com intervalo de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo em cada ano. (ABr)
A partir deste sábado (31), nenhum candidato às eleições 2020 pode ser preso ou detido, a não ser em casos de flagrante. Segundo o Código Eleitoral, a imunidade para os concorrentes começa a valer 15 dias antes da eleição. Já eleitores não poderão ser presos cinco dias antes das eleições, ou seja, a partir do dia 10, exceto em flagrante delito; em virtude de sentença criminal condenatória por crime inafiançável; e por desrespeito a salvo-conduto. A regra para ambos os casos vale até 48 horas antes depois do término do primeiro turno. Ainda pelo calendário eleitoral, hoje também é o último dia para a requisição de funcionários e instalações destinadas aos serviços de transporte de eleitores no primeiro e eventual segundo turnos de votação. Este ano por causa da pandemia do novo coronavírus uma emenda constitucional, aprovada pelo Congresso Nacional, adiou as eleições de outubro para 15 e 29 de novembro, o primeiro e o segundo turno, respectivamente. (ABr)