05/07/2016 - Jesika Mayara
O Projeto de Atenção à Pessoa com Lúpus desenvolve atividades em Petrolina (PE) e Juazeiro (BA) há três anos, promovendo encontro mensais com portadores da doença, familiares e profissionais de saúde no sentido de apoiar e desmistificar alguns assuntos que envolvem a doença, ainda pouco conhecida.
De acordo com a psicóloga e uma das coordenadoras do projeto, Fabiana Bezerra, as ações do projeto serão estendidas para Picos.
“Estamos primeiro divulgando as nossas ações no sentido de buscar parceiros para a implantação de nosso trabalho em Picos. Temos um grupo virtual com algumas mulheres de Picos e região com o diagnostico de Lúpus, assim queremos agregar essas pessoas com reuniões presenciais com especialistas”, explicou a coordenadora.
Fabiana informou ainda, que instituições ou pessoas interessadas em realizar parceria com o projeto podem entrar em contato pelo telefone (89) 99430- 7922, (74 ) 99139-6041 ou pelo e-mail projetolupusjuazeiro@gmail.com
Em Picos, o projeto objetiva oferecer um espaço de acolhimento e escuta à pessoas diagnosticadas com lúpus, assim como parcerias com profissionais de saúde, escolas, universidades e organizações sociais.
“Como é um doença que ainda é pouca conhecida, as pessoas diagnosticas não conseguem ter acesso ao serviço de saúde especializado ou informações de como se cuidar, o projeto vem para informar os direitos e cuidados que essas pessoas devem ter. Além disso, por a doença causar lesões, existe muito preconceito e algumas pessoas chegam a achar que é algo contagioso. Queremos mostrar que é possível se viver bem com lúpus, sou psicóloga e tenho a doença há 16 anos”, explicou a psicóloga.
O projeto atende cerca de 60 pessoas e tem observado melhoras significativas na qualidade de vida dos seus participantes.
Lúpus
O lúpus é uma doença autoimune que pode afetar principalmente pele, articulações, rins, cérebro, mas também todos os demais órgãos. O lúpus ocorre quando o sistema imunológico ataca e destrói alguns tecidos saudáveis do corpo. Não se sabe exatamente o causa esse comportamento anormal, mas pesquisas indicam que a doença seja resultado de uma combinação de fatores, como genética e meio ambiente.