19/04/2021 - Redação
O governador Wellington Dias (PT) pode ser o coordenador nacional da eventual candidatura do ex- presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Presidência da República nas eleições gerais de 2022.
Neste caso, Wellington Dias não seria candidato ao Senado nas eleições gerais de 2022, o que seria natural, e o candidato a senador poderia ser para o líder de um partido aliado nacionalmente como o ex-governador Wilson Martins, do PSB, ou Júlio César Lima, do PSD, partidos que Lula quer em seu arco de alianças.
A meta de Wellington Dias é eleger o secretário estadual de Fazenda Rafael Fonteles (PT) para o Governo do Estado e Lula para a Presidência da República, mesmo que sacrifique sua candidatura a senador, cargo que ocupou, mas não conseguia tentar o poder executivo como candidato a prefeito de Teresina, quando foi derrotado, e para um terceiro mandato de governador, quando foi vitorioso.
Ex-presidente regional do PT, o deputado estadual petista Fábio Novo, secretário estadual de Cultura, diz que, sem dúvida, Wellington Dias ganhou projeção nacional e destaque nos meio de comunicação internacionais na busca das vacinas contra a Covid-19, como quando conseguiu, após reuniões com a Organização das Nações Unidas (ONU) e Organização Mundial de Saúde (OMS), 8 milhões de vacinas contra a Covid-19 para o Brasil, como coordenador do tema vacinas do Fórum de Governadores e do Consórcio do Nordeste.
Para Fábio Novo, está claro que Wellington Dias pode ter ambições políticas nacionais, mas não está certo de que vai abrir mão da candidatura ao Senado.
“Não há o que discutir que Wellington Dias tem um poder nacional muito forte nessa busca por vacinas e na unificação das medidas dos governadores, mas ainda é muito cedo para dizer que vai abrir mão de uma candidatura ao Senado porque na política as coisas mudam muito rápida. Eu disputei a Prefeitura de Teresina no ano passado com um antipetismo muito forte e desde a liminar anulando as condenações do ex-presidente Lula, ele está muito acima do presidente da República, Jair Bolsonaro. Quem no ano passado poderia prevê que o Supremo Tribunal de Justiça anulasse as condenações de Lula e o tornasse elegível?,” indaga Fábio Novo.
Fonte: Meio Norte