02/08/2016 - Redação
O Secretário do Desenvolvimento Econômico e Tecnológico do Estado, deputado licenciado José Icemar Lavor Neri (Nerinho), do PTB, esteve no Ceará onde conheceu a Companhia Siderúrgica do Pecém, um complexo que se configura como a primeira usina siderúrgica integrada da região Nordeste.
A proposta da visita foi conhecer toda a logística, operação e impacto na industrialização das áreas do entorno de um porto, visando implementar as estratégias de implantação do Porto Seco de Teresina, cuja construção será iniciada em breve.
O secretário Nerinho esteve acompanhado do presidente da Companhia de Terminais Alfandegados do Piauí (Porto PI), Ted Wilson, que explica que o empreendimento tem um investimento inicial de R$ 8 milhões, garantido pelo Governo do Estado e as obras da primeira fase devem iniciar ainda este ano, com previsão de conclusão para o primeiro semestre de 2017.
No começo do mês Nerinho, Ted Wilson e Fábio Nery, secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo (Semdec) estiveram no local da construção e acompanharam os próximos passos do projeto além de verificar detalhes do andamento.
Porto Seco
O Porto Seco de Teresina é a nova aposta do governo para facilitar o comércio das empresas piauienses com o mundo. Tanto exportações como importações serão alavancadas com o projeto que deve ter sua primeira etapa concluída no primeiro semestre de 2017 e vai gerar muitos tributos para o estado.
A ideia foi motivada pelo crescimento das transações comerciais das empresas piauienses no exterior nos últimos anos. Apenas em abril de 2016, a Balança Comercial registrou um superávit de US$ 6.866.300.
De acordo com dados apresentados pela Secretaria do Desenvolvimento Econômico e Tecnológico (Sedet), a exportação alcançou cifra de US$ 19.031.241, com crescimento de 36,08% em relação às exportações de março de 2016.
Construído numa área de 69.067 m², localizado no Polo Industrial Sul, permitirá às empresas do Piauí facilitar as exportações e importações, além de facilitar os trâmites de mercadoria referentes à Receita Federal.
Com o Porto Seco as empresas do Piauí deixarão de ser tão dependentes de estados como Maranhão, Ceará e Pernambuco. Além disso, as taxas recolhidas nesses trâmites gerarão receita para o estado.
Ascom