Picos(PI), 23 de Novembro de 2024

Matéria / Geral

Marcha pelo fim da cultura do estupro percorre ruas de Picos

A mobilização alertou sobre a importância de combater os casos de abuso sexual

16/08/2016 - Jesika Mayara

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bc1135ec2d6395638e4538b67e97.jpg I Marcha Picoense Pelo Fim da Cultura do Estupro (Foto: Jesika Mayara)
bc1135ec2d6395638e4538b67e97.jpg I Marcha Picoense Pelo Fim da Cultura do Estupro (Foto: Jesika Mayara)

Participantes de movimentos sociais participaram na manhã desta terça-feira, 16, 1ª Marcha Picoense Pelo Fim da Cultura do Estupro.  A concentração do evento aconteceu nas proximidades do Fórum Helvídeo Barros de Nunes e seguiu até a Praça Felix Pacheco.

A marcha alertou sobre a importância de combater esse crime, que segundo os organizadores do evento, cresce cada vez mais em Picos.

De acordo com a coordenadora municipal dos direitos da mulher, Nega Mazé, cerca de 500 mil casos de estupro são registrados por ano no país.

“Picos não está fora desse percentual, onde o SAMVVIS atende e lança os casos registrados a nível nacional. Motivados por essa preocupação resolvemos reunir os movimentos e os órgãos para participar desse evento, que busca conscientizar as pessoas da necessidade de combater essa cultura”, disse Nega Mazé.

Os participantes da mobilização portavam faixas e cartazes, além disso, casos de abuso no município e o que caracteriza o abuso sexual foram levados a sociedade.

Coletivo Graciones

O Coletivo Graciones, criado recentemente e que tem como bandeira defender os direitos da mulher em Picos e região, também participou da Marcha.

Ainda de acordo com a coordenadora, a criação do coletivo fortalece a rede de enfrentamento a violência doméstica e tem como objetivo a punição dos assassinatos de mulheres. “Os casos Gracione e Ione dão nome ao grupo. Neles os acusados de matar duas mulheres ainda não foram punidos.”

 

 

 

 

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