16/08/2016 - Jesika Mayara
Participantes de movimentos sociais participaram na manhã desta terça-feira, 16, 1ª Marcha Picoense Pelo Fim da Cultura do Estupro. A concentração do evento aconteceu nas proximidades do Fórum Helvídeo Barros de Nunes e seguiu até a Praça Felix Pacheco.
A marcha alertou sobre a importância de combater esse crime, que segundo os organizadores do evento, cresce cada vez mais em Picos.
De acordo com a coordenadora municipal dos direitos da mulher, Nega Mazé, cerca de 500 mil casos de estupro são registrados por ano no país.
“Picos não está fora desse percentual, onde o SAMVVIS atende e lança os casos registrados a nível nacional. Motivados por essa preocupação resolvemos reunir os movimentos e os órgãos para participar desse evento, que busca conscientizar as pessoas da necessidade de combater essa cultura”, disse Nega Mazé.
Os participantes da mobilização portavam faixas e cartazes, além disso, casos de abuso no município e o que caracteriza o abuso sexual foram levados a sociedade.
Coletivo Graciones
O Coletivo Graciones, criado recentemente e que tem como bandeira defender os direitos da mulher em Picos e região, também participou da Marcha.
Ainda de acordo com a coordenadora, a criação do coletivo fortalece a rede de enfrentamento a violência doméstica e tem como objetivo a punição dos assassinatos de mulheres. “Os casos Gracione e Ione dão nome ao grupo. Neles os acusados de matar duas mulheres ainda não foram punidos.”