12/09/2016 - Jesika Mayara
Em seu quarto dia útil de paralisação os bancários rejeitaram a proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), de reajuste de 7%.
De acordo com o bancário Márcio Antônio, em Picos o movimento grevista está mais forte nos bancos públicos.
“A adesão está sendo maciça e somente os serviços de autoatendimento estão sendo realizados. A última proposta foi rejeitada na mesa de negociações e não foi apreciado em assembleia, uma vez que está muito a quem do pedido da categoria”, disse o bancário.
Amanhã (13), uma nova rodada de negociação deve acontecer em São Paulo. Além do reajuste salarial, a proposta da Federação inclui a PLR e nos auxílios refeição, alimentação, creche, além de abono de R$ 3,3 mil, mas os bancários alegam que a oferta não cobre a inflação do período e representa perda salarial de 2,39%.
Os bancários exigem reposição da inflação do período mais 5% de aumento real, valorização do piso salarial - no valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$ 3.940,24 em junho) -, PLR de três salários mais R$ 8.317,90, além de outras reivindicações, como melhores condições de trabalho.