Picos(PI), 22 de Novembro de 2024

Matéria / Saúde

CTA de Picos registra aumento de casos de sífilis

Em contrapartida o Centro vem registrado uma redução nos casos de HIV

16/09/2016 - Jesika Mayara

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dbf522377f5ef537f4c69ede027f.jpg CTA de Picos (Foto: Jesika Mayara)
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O Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) de Picos, que atende todos os municípios do Vale do Guaribas, registrou um amento no diagnóstico de casos de sífilis. O Centro realiza exames para o diagnóstico de quatro tipos de doenças, sendo elas HIV, sífilis e Hepatites B e C.

Infelizmente a doença na qual tivemos um aumento bastante significativo foi a sífilis. No ano passado notificamos 78 casos, este ano até o mês de agosto nossas estatísticas apontam quem já diagnosticamos 70 casos”, explicou a enfermeira Ozeany Vieira, coordenadora do CTA de Picos.

Em contrapartida o CTA vem registrado uma redução nos casos de HIV. Em 2015 foram diagnosticados 32 casos e nos oito primeiros meses de 2016, apenas 15 casos foram identificados.

Para a coordenadora o aumento no diagnóstico de algumas doenças se dá pelo fato das pessoas procurarem mais o CTA. “Muitas vezes esse aumento pode ter se dado pelo fato das pessoas estarem fazendo esses exames como de rotina, coisa que antigamente eram feitos apenas quando o médico solicitava. Hoje as pessoas fazem uma vez ao ano. Mas no caso da sífilis, muitos são pacientes que já foram diagnosticados e não realizaram o tratamento corretamente, por achar que a doença é simples”.

Os casos registrados são da macrorregião e atingem homens e mulheres, porém, dados do CTA apontam que as mulheres foram mais diagnosticadas, uma vez que realizam mais exames que os homens.

A doença

A sífilis é uma doença sexualmente transmissível causada pela bactéria Treponema pallidum, cujo sintoma mais comum é uma úlcera indolor na região genital. Se não tratada a tempo, pode espalhar-se pelo corpo e causar graves lesões de órgãos internos, como o coração e o cérebro.

A doença tem cura, se tratada corretamente com antibióticos apropriados, de preferência, com penicilina. “O tratamento vai variar muito, dependendo da titulação e do parecer médico”, explicou Ozeany.

 

 

 

 

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