16/09/2016 - Jesika Mayara
O Piauí criou 3.046 vagas de emprego formais em 2015, segundo dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) divulgados pelo Ministério do Trabalho nesta sexta-feira (16). O resultado é o pior da série histórica desde 2003, mas ainda assim o estado foi um dos três únicos do país a registrar geração de empregos (os outros foram Acre e Roraima). Em todo o Brasil, por exemplo, foram eliminadas 1,5 milhão de vagas de trabalho formais.
O resultado piauiense foi conseguido graças, principalmente, aos setores de serviços e comércio, que criaram juntos 12.351 empregos. Eles se contrapuseram ao setor da construção civil, que eliminou 9.125 vagas de emprego com carteira assinada. Industria e transformação também foi mal extinguindo 1.193 vagas. Como resultado final, o estoque de trabalhadores assalariados no Piauí chegou a 460.776.
Teresina é o fator principal do resultado piauiense. A capital registrou a criação de 528 vagas de trabalho. Os setores de construção civil e administração pública eliminaram juntas 8.760 vagas de emprego. Já comércio e serviços criaram 10.114 empregos.
O Brasil perdeu 1,510 milhão de empregos formais em 2015. O resultado é o pior da série da pesquisa, iniciada em 1985. Com tamanha baixa no mercado de trabalho formal, o estoque de trabalhadores que era de 49,6 milhões no final de 2014 recuou para 48,1 milhões de postos no final de 2015.
Perfil do trabalhador piauiense
A maioria dos trabalhadores formais piauienses é formada por homens (252.057), enquanto que a mulheres somam 208.719. Quase metade de todos esses trabalhadores tem o ensino médio completo e ganham em média R$ 2.086,60. Quando levado em conta a faixa etária dos trabalhadores piauiense, 250.391 tem entre 30 e 49 anos.
Fonte: G1