09/08/2022 - Jesika Mayara
A governadora Regina Sousa (PT) cobrou nesta segunda-feira (8) que o governo federal envie insumos para que os estados possam realizar exames em pessoas com suspeita de infecção pela monkeypox, também conhecida como varíola dos macacos. O estado está com 15 casos suspeitos e um confirmado.
A chefe do Executivo afirmou que os membros do Ministério da Saúde parecem ainda não ter se dado conta da gravidade do surgimento dos casos de doença.
“O Ministério da Saúde parece que ainda não percebeu o perigo que é. Todo mundo que viveu a varíola sabe o perigo que ela apresenta. Muita gente acha que ela nem existe mais, então, era hora do Ministério da Saúde estar com uma grande campanha nas ruas igualzinho se fez com a Covid. Uma epidemia de varíola vai causar muito estrago também se acontecer”, destacou.
Questionada, Regina Sousa não sinalizou nenhuma medida restritiva para o estado, neste momento, para conter o avanço da doença. Na última semana o estado confirmou o seu primeiro caso.
Segundo ela, o que está sendo feito neste momento são medidas paliativas e de controle da infecção pelo estado. A governadora também reclamou do fato do Piauí não ter onde comprar insumos para a testagem e cobrou uma ação efetiva do Governo Federal neste tipo de negociação.
“A orientação é para as pessoas evitarem, mas é algo difícil, pois não há uma campanha nacional. Por enquanto o que podemos fazer é a investigação. Ainda não temos os insumos, mas vamos enviar para fora, pois ainda não há para os nossos laboratórios comprarem. Endemia e pandemia quem tem que fazer é o Ministério da Saúde, gostaria que já estivessem atuando nessa causa”, destacou.
Elas Vivas Lab
As falas da governadora foram dadas durante o lançamento do Laboratório de Estudos da Violência Contra a Mulher. O núcleo sediado na Coordenadoria Estadual de Políticas para as mulheres e que será vinculado à diretoria de Planejamento e Gestão de Políticas para as Mulheres, sendo coordenado por esta gestora.
Inicialmente, o laboratório contará com os membros da Secretária de Segurança Pública do Estado do Piauí e da Coordenadora Estadual Políticas para as Mulheres, designados por seus gestores da seguinte forma:
a) Três analistas criminais da SSP-PI, que atuarão como colaboradores;
b) Servidores da CEPM das diversas áreas a fins e relacionadas com a violência contra a mulher, indicado pela Coordenadora Estadual Políticas para as Mulheres.
Posteriormente, outros órgãos do estado e instituições da sociedade civil poderão compor o laboratório, mediante termo de cooperação técnica com a Coordenadoria Estadual de Políticas para as mulheres.
No âmbito do laboratório, será permitido a coleta e análise de dados, respeitando os sigilos legais, dos bancos de dados da Polícia Civil e da Secretaria de Segurança Pública, incluindo os seguintes sistemas: SINESP, PPE, SISMVI e Salve Maria.
Fonte: Cidade Verde