Picos(PI), 22 de Novembro de 2024

Matéria / Polícia

Polícia apreende munições em Itainópolis

Os projeteis foram apreendidos durante as investigações do latrocínio que tirou a vida de um empresário

29/09/2016 - Jesika Mayara

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a7191f7d170a2a9784418521cd84.jpg Delegacia Regional de Picos (Foto: Jesika Mayara)
a7191f7d170a2a9784418521cd84.jpg Delegacia Regional de Picos (Foto: Jesika Mayara)

Dando continuidade as investigações a cerca do latrocínio que tirou a vida do empresário e servidor da Secretária de Fazenda do Estado do Piauí (Sefaz), Luis Sousa Costa, a Polícia Civil de Picos realizou apreensão de munições em Itainópolis. Foram apreendidas onze munições, sendo cinco calibre 12 e outras seis calibre 38.

O crime aconteceu na manhã do último domingo, 25, no povoado Riachão, zona rural do município. A vítima de 63 anos, era conhecida na região como Marcone, e segundo a polícia pode ter reagido ao assalto.

“Realizamos buscas das armas utilizadas para matar o comerciante e logramos êxito na apreensão de algumas munições que estavam em poder de Marsuel de Franca Dego, conhecido como Bogó, que foi autuado em flagrante e se encontra preso na Central de Flagrantes de Picos, mas a polícia ainda apura se essas munições são decorrentes de um possível empréstimo das armas para os executores do latrocínio”, disse o delegado regional, Divanilson Sena.

Após a realização de perícias e o testemunho da vítima sobrevivente, que relatou que os criminosos exigiam dinheiro, a polícia descartou a possibilidade de execução e trabalha com o latrocínio.

“A esposa do comerciante relatou que durante a ação a vítima gritava que só havia aquele dinheiro no caixa, são relatos típicos de latrocínio. A Polícia investiga uma possível reação do senhor Luis da Costa ao assalto, o que ensejou a troca de tiros”, explicou Divanilson.

Testemunho dos acusados

Horas após ao crime, a polícia prendeu dois acusados de participar da ação.  Francisvaldo Francisco da Silva, vulgo Fábio, é acusado de fornecer o veículo aos executores. Já Erisvaldo Alves da Silva, vulgo João de Deus, é apontando como um dos executores do crime.

“Durante o interrogatório que adentrou a madrugada, um dos acusados se manteve calado, já o outro afirmou eu havia emprestado o veículo mas não ia declinar para quem”, afirmou o delegado.

A polícia vai buscar através de outros meios , elementos para subsidiar o inquérito policial.

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