Picos(PI), 23 de Novembro de 2024

Matéria / Política

Rafael Fonteles diz que fará governo plural e promete criar 80 mil novos empregos no Piauí

17/11/2022 - Jesika Mayara

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P40G-IMG-989d63a89c430d36ce.jpg (Foto: Renato Andrade/Cidadeverde.com)
P40G-IMG-989d63a89c430d36ce.jpg (Foto: Renato Andrade/Cidadeverde.com)

O governador eleito Rafael Fonteles (PT) explicou nesta quinta-feira (17), em entrevista ao Jornal do Piauí, os critérios que têm adotado na formação do secretariado e quais são as principais metas para os quatros anos de gestão. Entre elas está a criação de 80 mil novas vagas de empregos até o término do mandato. 

Apesar de enfatizar que “ninguém governa sozinho” e que a gestão será coletiva, ressaltou que ele, enquanto governador eleito pelos piauienses, será o “líder” que vai escolher o time de secretários para fazer a gestão do estado. 

“A fase tem sido de muita concentração, muito diálogo com as forças políticas que nos deram apoio, para formar um governo plural que representam essas forças, mas principalmente, que cumpram as metas que estabelecemos na campanha eleitoral, que foi o que nos deu a vitória e o voto de segurança da população piauiense”, reforçou Rafael Fonteles.

A expectativa do governador eleito é concluir a lista do primeiro escalão e segundo escalão até o início do próximo mês de dezembro. Após isso, caberá aos secretários, diretores e coordenadores a escolha da equipe que trabalhará em suas respectivas pastas. 

“Obviamente que todos os cargos comissionados são nomeados pelo governador, mas a partir do momento que eu indico o primeiro e o segundo escalão basicamente, esses que serão nomeados terão autonomia para formar sua equipe que vai trabalhar em cada pasta”

Perfil da equipe

Questionado se a escolha dos novos secretários levou em consideração questões técnicas ou políticas, o governador eleito foi enfático ao responder que ponderou sobre ambos os aspectos e que os dois não se anulam. Segundo ele, toda a equipe precisará está focada nas metas previstas em seu plano de governo.

“Se mede essa questão técnica pela formação acadêmica e a experiência profissional, então é absolutamente possível conjugar as duas características, de você ter compromissos políticos com programas, partidos e aliados, mas também o comprometimento com a técnica, ciência e conhecimento. É assim que a gente tem formado a equipe”, pontuou Rafael Fonteles.

Metas

Durante a entrevista, Rafael Fonteles também frisou que o “livro de cabeceira” de todos o secretariado será o plano de governo apresentado na campanha eleitoral. Além de dar prosseguimento às ações da atual gestão que estão em andamento, o governador eleito tem suas próprias metas, como a criação de 80 mil novas vagas de emprego no estado. 

Apesar de não ser um “número simples”, Rafael Fonteles avalia que também não é algo difícil de se realizar já que, segundo ele, está bem próximo do recorde histórico do estado. Para isso, ele diz contar com a capacidade dos gestores escalados para diversas áreas do governo e da boa relação que terá com o governo do presidente Lula (PT). 

“É um número baseado em um período importante que o Piauí viveu. Como estou muito otimista que o governo federal vai voltar a ter boas relações com o governo estadual, teremos o aumento do investimento público federal e o nosso investimento público estadual está em uma crescente, acho perfeitamente possível a gente atingir essa meta com o trabalho de toda a equipe”, explicou o gestor. 

Equilíbrio fiscal

Rafael Fonteles ainda confirmou que pretende implantar uma série de medidas de ajustes, fiscal e financeiro, ao longo do primeiro ano de governo. “Será um ano de ajustes. Ajuste pela receita e pela despesa, dimensionamento de pessoal que vai ser necessário em cada área. Então é claro que nos primeiros meses do próximo ano vamos fazer esse planejamento que vai requerer sem dúvida nenhuma esses ajustes”, destacou. 

O controle fiscal e financeiro também será uma das prioridades do futuro governador. Para ele, esses serão aspectos que ditarão o ritmo das ações que serão implementadas ao longo dos próximos quatro anos. Se tivermos mais folga orçamentária e financeira, mais rápido a gente cumpre as metas estabelecidas. Se for mais apertado, e isso depende do cenário nacional  e internacional, vamos fazer cumprir essas metas de forma mais gradativa”, desse.

 

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