(Foto: Reprodução)

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Os médicos que trabalham na rede estadual de saúde no Piauí irão paralisar as atividades por 48 horas, a partir da próxima segunda-feira (10). Segundo o diretor do Sindicato dos Médicos do Piauí (Simepi), Valryan Campos Feitosa, a paralisação afetará somente os exames e cirurgias eletivas, que serão remarcadas. A urgência e emergência funcionarão normalmente.

O diretor informou que a paralisação busca forçar uma mesa de negociação com o Governo do Estado, tendo como objetivo o reajuste salarial e melhores condições de trabalho.

“A paralisação será na próxima segunda e terça. A greve somente será determinada como último recurso já que a paralisação serve como uma advertência. Nós buscamos o cumprimento da Lei de Carreira Médica, que o Estado está descumprindo, melhores condições de trabalho e reivindicando o reajuste salarial”, disse o diretor.

Após a paralisação, a categoria irá se reuni para avaliar o movimento e tirar novos encaminhamentos na noite de terça-feira (11).

Picos

O Picos 40 Graus buscou o diretor do Sindicato dos Médicos de Picos, José Almeida, que informou que desta vez os profissionais não irão participar da paralisação.

“A saúde estadual em Picos, praticamente é só para resolver casos de urgência no Hospital Regional Justino Luz. Ambulatório e cirurgias eletivas quase não tem, que é o que se paralisa nas greves. Então fica difícil aderir à greve, pois paralisar urgência não seria uma forma boa de pressionar o governo, e sim iria punir o cidadão doente. Picos é como vivesse eternamente em greve na saúde pública estadual, pois o que irá paralisar em Teresina, como forma de pressionar o governo para atender os anseios da classe, Picos nem tem, q é cirurgias eletivas e ambulatórios do estado”, relatou o diretor.

Com informações Cidade Verde