20/10/2016 - Jesika Mayara
Outubro é o mês da campanha internacional de combate ao câncer de mama. Atualmente, no Piauí, 524 mulheres estão em tratamento e, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), esse número deve chegar a 580 em 2016. O câncer de mama é o mais comum entre as mulheres, seguido do de pele não melanoma.
No Piauí, os atendimentos para pessoas com câncer podem ser feitos através do SUS no Hospital São Marcos, Hospital Universitário (UFPI) e na Unidade de Alta Complexidade em Oncologia.
Antes dos 35 anos o surgimento do câncer de mama é muito raro, mas logo após essa idade a chance de aparecer é progressivamente maior. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer, a prevenção se dá através da boa alimentação, atividade física e de evitar exageros no consumo de bebidas alcoólicas, podendo reduzir até em 28% o risco de desenvolvimento do câncer.
É preciso estar atenta com os sintomas da doença. O principal sintoma é o aparecimento de um nódulo fixo e indolor, outros sinais são a pele da mama ficar com uma cor avermelhada ou parecida com uma casca de laranja. Surgimento de pequenos nódulos nas axilas ou no pescoço, além de alterações no mamilo e saída de liquido anormal das mamas também são alguns dos sinais. Em 90% dos casos o nódulo fixo é percebido pela própria mulher.
Cristiana Leite descobriu que tinha um nódulo na mama aos 29 anos, através do exame do toque em maio deste ano, logo em seguida fez os exames e o diagnostico foi de câncer. Ela diz que quando saiu o diagnóstico, foi ela que deu força para as outras pessoas. “Não queria ninguém triste por perto, isso não iria me ajudar em nada. Minha família, meu noivo e meus amigos estão sendo a minha base durante todo o processo”, afirma.
Ao ser detectado precocemente, as chances de tratamento e cura são maiores. Mesmo com a realização do autoexame é necessário que a mulher procure um médico oncologista e faça regularmente o exame de mamografia, pois ele é o mais eficaz para detectar a doença. Os tratamentos para o câncer de mama podem ser feitos de duas maneiras, através da cirurgia e a radioterapia com a reconstrução da mama ou por meio da quimioterapia, hormonioterapia e terapia biológica. Cristiana finalizou a quimioterapia há pouco tempo e diz que próximo mês já deve começar a hormonioterapia.
O tratamento mais comum é a cirurgia com a retirada do tumor ou a mastectomia, quando exigi a retirada da mama e a reconstrução mamária sempre deve ser indicada nesse caso, e em algumas situações após a cirurgia é indicado o tratamento através da radioterapia.
Fonte: Portal AZ