28/10/2016 - Jesika Mayara
A 4º Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretran) de Picos vem registrado uma ampliação na redução de categorias da Carteira Nacional e Habilitação, em especial nas categorias C, D e E.
De acordo com o coordenador do órgão, Lindo Jhonson, esse fenômeno está acontecendo em todo o país.
“Antes era mais fácil possuir uma habilitação com essas categorias, por mais que você não tivesse o hábito de conduzir veículos de passageiros, ou caminhões. Mas a exigência de exames toxicológicos para a renovação da CNH, tem feito os motoristas, que não mais conduzam esses veículos, reduzam a categoria”, explicou o coordenador.
O auto preço do exame, que custa em média R$ 300,00, tem pesado no orçamento de alguns condutores. A opção para muitos, que não trabalhem mais na área, é pagar uma taxa conhecida como “baixa de categoria” e renovar sua licença na categoria AB, que não se faz necessário a exigência do exame.
“Esse exame vem sendo exigido há sete meses. Apesar das desistências, aqui temos uma demanda muito boa na renovação de condutores da categoria, em Picos existem clínicas credenciadas junto ao Detran”, disse Lindo Jhonson.
Não renovação
Departamentos de trânsito de pelo menos quatro estados brasileiros registraram uma diminuição nos pedidos de renovação de carteiras de motorista de veículos pesados. O sindicato dos caminhoneiros nega que isso tenha relação com a exigência de exames toxicológicos.
O procedimento que detecta o uso de drogas com a análise dos cabelos ou pelos do corpo. A novidade causou surpresa na estrada, mas aos poucos o pessoal foi se acostumando.
Para os defensores do exame, essa fuga das renovações é a prova de que muitos motoristas que usam drogas regularmente estão evitando o teste do cabelo.