12/05/2023 - Jesika Mayara
Caracterizada por queixas de dor músculo-esquelética difusa, a fibromialgia é uma doença dolorosa, de longa evolução, não inflamatória, que acomete em torno de 4% da população mundial.
Hoje, 12 de maio, foi instituído como o Dia Mundial da Fibromialgia, quando há um esforço em centros, hospitais e clínicas em divulgar a doença.
De acordo com o reumatologista, Márcio Gregório, as dores ocasionadas pela síndrome ultrapassam os três meses e são generalizadas.
“Associado as dores os pacientes possuem um sono não reparador, fadiga, além disso, apresentam sintomas cognitivos como esquecimento, o que prejudica muito a qualidade de vida. O diagnóstico é feito através de exames e consulta médica, para descartar outras condições clinicas que acarretam sintomas similares”, disse o especialista.
Ainda segundo o médico, cerca de 2,5% da população brasileira sofre com sofre com dores físicas intensas e incapacitantes da FM, além de outros sintomas.
“Ela vem ganhando ênfase nos últimos anos devido ao aumento no número de diagnósticos. A síndrome é mais recorrente em mulheres entre 30 e 60 anos, como maior ocorrência aos 40 anos. Na maioria das vezes a fibromialgia está relacionada a traumas psicológicos, onde o seu cérebro fica com hiperexcitabilidade e sensível a dor”, ressaltou Márcio.
A fibromialgia não tem cura e seu tratamento é feito de forma multiprofissional, que irão tratar a dor e atividade física de forma gradativa para o fortalecimento do corpo.
“Caso a doença não seja tratada, o maior prejuízo ao paciente é que ele poderá se tornar uma pessoa improdutiva, vivendo com mais dor e desenvolver ansiedade e depressão”, alertou o reumatologista.