Picos(PI), 23 de Novembro de 2024

Matéria / Política

Piauí pode perder seis cadeiras na ALEPI e duas na Câmara Federal

17/07/2023 - Redação

Imprimir matéria
P40G-IMG-0c545f4dce19485655.jpg (Foto: Divulgação)
P40G-IMG-0c545f4dce19485655.jpg (Foto: Divulgação)

 

Da Redação

Os mais recentes dados populacionais, divulgados pelo levantamento do Censo 2022, podem alterar a representação política dos piauienses dentro do Estado e em nível nacional. Pelo coeficiente, a bancada do Piauí na Câmara Federal passaria de 10 para 8 deputados e, consequentemente, o número de cadeiras na Assembleia Legislativa (ALEPI) reduziria de 30 para 24. 

Na avaliação de fonte ouvida pelo Cidadeverde.com, a diminuição substancial na Alepi seria ainda mais prejudicial do que na bancada federal. 

A redução na representação federal pode resultar em até R$ 100 milhões a menos em emendas para o Piauí a cada orçamento anual. Cada deputado federal pode apresentar R$ 32 milhões em emendas ao Orçamento da União para destinar em diversas áreas. 

A representação parlamentar de cada estado é contabilizada pela quantidade populacional dos estados em uma proporção de 370 mil habitantes para cada cadeira na Câmara Federal. Cada cadeira federal é proporcional à três na Assembleia Legislativa do Estado. 

A população do Piauí em 2022 foi de 3.269.200 milhões, segundo o IBGE. Para manter a sua bancada de 10, o estado precisaria atingir o total de 3.7 milhões de habitantes. 

Esta não é a primeira vez que a representação do Piauí é posta em cheque. A primeira vez aconteceu ainda no ano de 1994, a segunda vez no ano de 2010. Na época, o estado entrou com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF), quando conseguiu uma liminar para manter a sua bancada em 10. 

Deputados devem contestar

O deputado federal Júlio César (PSD), que acompanhou de perto esses episódios, destacou que qualquer que seja a movimentação jurídica, os parlamentares piauienses vão contestar para a manutenção da bancada. 

“O que acontecer nós vamos contestar, pois é um briga federativa para manter esse desequilíbrio dentro dos estados brasileiros e os mais prejudicados são os estados com a população mais pobre”, afirmou o parlamentar.

Fonte: Cidade Verde

Edição: João Paulo Leal

Facebook