(Foto: Jesika Mayara)

(Foto: Jesika Mayara)

No mês da conscientização e combate à violência contra a mulher, a Ordem dos Advogados do Brasil, subsecção de Picos, a POlícia Civil, SESC e Faculdade R.Sá realizaram na manhã desta quarta-feira (30) uma série de ações voltadas para as mulheres na praça Félix Pacheco.

“Nós estamos num mês extremamente importante, não só para a advocacia, mas como para a mulher. É o mês do advogado, o mês de agosto, estamos com uma vasta programação, estamos finalizando o mês do advogado hoje e resolvemos fazer, juntamente com a delegacia da mulher, um evento alusivo à proteção dos direitos da mulher aqui na nossa região. Então, estamos ofertando serviço de psicologia, fisioterapia, odotologia e, principalmente, serviço de orientação jurídica”, disse o presdiente da OAB de Picos, Maycon Luz.

A presidente da Comissão da Mulher Advogada de Picos, Wislandia Sousa, falou sobre a importância do evento.

“A importância é que, além da gente prevenir e conscientizar a mulher da questão dos tipos de violência e assim interagir com a mulher para poder as mulheres terem ciência e tentar de alguma forma conhecer os tipos de violência que há em face da mulher. A nossa comissão é justamente essa, de interagir com a mulher, de fazer trabalhos preventivos contra a violência e até no ato da violência em si, estar tomando as medidas cabíveis”, conta.

Delegacia da Mulher  ofereceu orientação jurídica, registro de ocorrências e assistência em situações de medidas protetivas. Na ocasião, a delegada da Delegacia da Mulher de Picos, Francineide Fontes, ressaltou a importância de divulgar os serviços disponíveis para a sociedade e reconheceu os esforços para combater a violência doméstica.

"Essa ação é muito importante, porque além de prestar o serviço em si, estamos divulgando esse serviço tanto para a sociedade local quanto para a sociedade civil vizinha, que também é atendida aqui na delegacia de Picos. Atualmente, os índices de violência são muito altos, mas isso não significa necessariamente um aumento de casos, mas sim um aumento na busca por ajuda. A sociedade tem percebido os serviços oferecidos pela polícia e isso está encorajando as mulheres a denunciarem cada vez mais os agressores", disse a delegada.