Picos(PI), 22 de Novembro de 2024

Matéria / Polícia

66% dos municípios do Piauí não registraram crimes violentos em 2015

Levantamento da Secretaria de Segurança aponta que 99 municípios do Piauí tiveram crimes letais intencionais registrados.

28/01/2016 - Jesika Mayara

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0a083a7957f08344d134dc0a520b.jpg Divulgação (Foto: Polícia Militar)
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Mais da metade dos municípios piauienses não registraram crimes violentos letais intencionais (CVLI) em 2015. São cidades onde a população não foram testemunhas de assassinatos, latrocínios (roubo seguido de morte), estupros, feminicídios (homicídio de mulher por questão de gênero) ou lesão corporal. Os dados, pesquisados através do Levantamento do Núcleo de Estatística da Secretaria de Segurança Pública (SSP), revelam que das 224 cidades, somente 99 delas tiveram registros desses crimes, isso representa 44% do Piauí.

 

O estudo também aponta queda no número de vítimas em cidades como Teresina (19,28%), Campo Maior (27,2%), Parnaíba (15,5%), Altos (27,2%) e Corrente (62,5%). O levantamento também mostra que 66% dos homicídios na capital foram praticados com arma de fogo, contra 15% cometidos com arma branca. No interior, essa relação empata: dos 311 homicídios registrados, 118 foram por arma de fogo, e 117 por arma branca. 

O coordenador do Núcleo de Estatística da SSP, delegado João Marcelo Brasileiro, explica que atualmente a secretaria possui um sistema de alimentação dos dados em todo o Piauí. “Fazemos o mapeamento georeferenciado da criminalidade levando em consideração local e horário do fato, perfil da vítima e instrumento utilizado”, destacou. O secretário de segurança Fábio Abreu comentou que as estatísticas são fundamentais para o trabalho da polícia.  “Planejamos nossas atividades baseadas nos registros", disse.

Faixa etária

A população com idade entre 18 e 30 é a maior  vítima de crimes violentos no Piauí. Os dados da SSP revelam que no ano passado em Teresina 52,2% das vítimas de CVLI’s tinham entre 18 e 30 anos. No interior do Estado, esse percentual é menor chegando a 38,3%. “Percebemos que as mortes atingem diretamente os jovens que se envolvem com drogas ou criminalidade, principalmente na capital”, avalia Fábio Abreu.

Fonte: Ascom

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