Picos(PI), 22 de Novembro de 2024

Matéria / Economia

Picos segue como terceira maior economia do Piauí

A economia pujante é uma das maiores caraterísticas do município

14/12/2016 - Jesika Mayara

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5e1c23d644ea648f17e8647bbfdb.jpg (Foto: Juscelino Reis)
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A Fundação Cepro divulgou, nesta quarta-feira (14), às 9h, no Palácio de Karnak, o Produto Interno Bruto (PIB) dos 224 municípios do estado, em 2014, numa parceria com o IBGE.

O PIB dos Municípios permite avaliar o fluxo de produção nos 224 municípios piauienses, identificando o Valor Adicionado Total gerado pelos segmentos da Agropecuária, Indústria e Serviços, além dos Impostos medidos indiretamente e o PIB per capita.

O ranking dos cinco maiores PIBs por município, em 2014, apresenta Teresina em primeiro lugar, seguida de Parnaíba, Picos, Uruçuí e Floriano. De 2011 a 2014 as três primeiras posições não se alteram, já os municípios de Floriano e Uruçuí trocaram de posição. A mudança de Uruçuí de 5° para o 4° lugar se dá em função de retração no setor serviços em Floriano e crescimento da indústria em Uruçuí.

Teresina soma 47,09% da economia estadual, destaque para setor Serviços com 76,31% na economia municipal. Parnaíba apresenta 4,41% da PIB estadual, destaque ao setor Serviços com 86,59% na economia municipal. Picos tem 3,22% do PIB estadual, destaque ao setor Serviços com 85,33% na economia municipal. Uruçuí soma 2,53% do PIB estadual, destaque aos setores Serviços e Agropecuária com 37,31% e 33,59%, respectivamente. Floriano, por sua vez, tem 2,42% do PIB estadual, destaque ao setor Serviços com 87,90% da economia municipal.

Segundo Antonio José Medeiros, o governo do Estado está fortemente empenhado na promoção do desenvolvimento econômico, tanto pela atração de grandes investimentos, nas áreas de mineração, agronegócio, turismo e energia, como pelos estímulos às várias cadeias produtivas. “A este esforço os municípios precisam se somar, este é o sentido principal de estarmos divulgando, analisando e debatendo a composição setorial, o nível atingido da renda per capita de cada município, porque agora precisamos combinar a articulação do governo federal com o governo estadual e com os municípios”, argumenta o presidente da Cepro.

Medeiros acrescenta: “os prefeitos têm as suas responsabilidades urgentes do dia-a-dia, de serviços, de educação, de saúde, do lixo, da urbanização, mas eles precisam, cada vez mais, se convencer de que governar é também estimular a iniciativa privada a ter um caráter empreendedor e executar ações na área de infraestrutura ou de regulação dos negócios que estimule este crescimento com distribuição de renda para todo o território do Piauí. É este o sentido maior deste trabalho, desta pesquisa que a Cepro faz”, finaliza.

Os dez municípios mais bem posicionados no ano de 2014 foram responsáveis por 65,59% da riqueza gerada no Piauí, enquanto em 2013 representavam 65,16% da economia do Estado, caracterizando, em 2014 um crescimento na concentração da riqueza.

No setor Serviços, os destaques foram: comércio, serviço de informação, atividades imobiliárias, administração pública e saúde mercantil.

A produção industrial expandiu sua participação na formação do PIB em 3,87%, influenciada pela produção e distribuição de eletricidade, gás, água, esgoto, atividades de resíduos e contaminação, e da indústria de transformação.

A Agropecuária recuou sua participação (0,16%), em função da frustração de safra da lavoura temporária, serviços relacionados à agricultura e criação de aves.

Completam a relação dos dez maiores PIB do Estado, em 2014, os municípios de Piripiri (1,42%), Baixa Grande do Ribeiro (1,28%), Bom Jesus (1,21%), Campo Maior (1,17%) e São Raimundo Nonato (0,85%).

Já entre os menores PIBs do Estado estão os municípios de Santo Antônio dos Milagres, São Luís do Piauí, Aroeiras do Itaim, Miguel Leão, Olho D’água do Piauí, São Miguel da Baixa Grande, Lagoinha do Piauí, Francisco Macedo, Tamboril do Piauí e Floresta do Piauí. A atividade econômica desses municípios caracterizou-se pelo grau de dependência dos serviços, com predominância da administração pública.

O PIB per capita corresponde à divisão do PIB pela população residente. Essa informação encaminhada oficialmente pelo IBGE ao Tribunal de Contas da União – (TCU), é utilizada como um dos critérios de rateio do cálculo do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). No ano de 2014, o Piauí alcançou um PIB per capita de R$ 11.808,08 ante R$ 9.811,04 em 2013, com aumento de R$ 1.997,04, melhorando a sua colocação no ranking da renda per capita do País.

FONTE: Fundação CEPRO

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