12/03/2024 - Jesika Mayara
A qualificação é imporatnte para o melhor desempenho em qualquer profissão. É com esse objetivo que a Prefeitura da Sussuapara na gestão do prefeito Naerton Moura, por meio da Secretaria Municipal de Educação, promoveu uma formação com profissionais do Atendimento Educacional Especializado (AEE).
O evento voltado para professores titulares e cuidadores de crianças portadoras de necessidades especiais, aconteceu na tarde desta terça-feira, 12, no Ginásio Municipal Professor Antônio de Barros Araújo. O tema trabalhado foi “Enfrentando desafios e construindo caminhos: o papel pedagógico com crianças especiais”.
O coordenador pedagógico da sala de Atendimento Educacional Especializado, professor José Erivan, apresentou o evento e destacou a importância de trabalhar o assunto com professores e o acompanhante terapêutico (AT).
“Qualificar cada vez mais o trabalho e dar apoio que os educadores e alunos necessitam porque nossas crianças especiais merecem uma educação de qualidade”, disse.
Dando continuidade, a professora Bruna trabalhou uma autorreflexão sobre importantes fatores como: o papel do professor, o papel do acompanhante terapêutico e os cuidados especiais na sala de aula.
A autorreflexão foi muito mais além da temática da formação. Bruna destacou que é importante fazer essa análise intrapessoal não apenas como educador, mas em qualquer profissão. Ela fez as seguintes indagações: Por que escolhi ser educador? Sendo educador, para quem eu trabalho? Como me expresso diante da minha turma? Você vê o seu trabalho como fardo ou como missão? Trabalho por amor ou com amor?
A secretária de Educação, Jesuíta Rocha, salientou que é uma necessidade trabalhar o assunto tendo em vista a melhoria do ensino.
“Não só hoje, fazemos essas reuniões porque procuramos sempre ter acompanhamento com professores e assim trazemos palestrantes que possam aprimorar o conhecimento dos docentes que lidam com essas crianças especiais. A cada dia temos que saber como lidar com essas crianças”, observou.
A palestrante, Daiane Abreu, ministrou a formação e trabalhou a respeito da AEE e educação inclusiva. Ela destacou que atualmente há necessidade do acompanhante terapêutico nas escolas, principalmente nas séries iniciais.
“Esse acompanhante trabalha com crianças que têm algum transtorno como Tea e Tdh e a educação inclusiva não é só o professor receber o aluno. É inserir ele nas atividades, fazer adaptações e incluir ele naquele alunado”, disse.
Para Daiane, um bom desenvolvimento sobre o assunto necessita inicialmente de uma formação, recursos e como os profissionais podem trabalhar o material didático.
A supervisora de ensino do município, Elisete Rocha, participou do evento. Ela pontuou que cada aluno tem suas particularidades.
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“Tem aquele que vai aprender só a letrinha, tem aquele que vai aprender a sílaba, tem os que vão aprender o texto todo. Eu tenho que avaliar dentro do que ele está aprendendo e tenho que ajudar ele a avançar”, orientou. “Ele tem que ser avaliado dentro das limitações dele”, acrescentou Elisete.
A Rede Municipal de Educação de Sussuapara possui entre trinta e quarenta alunos com necessidades especiais e dispõe de sala de atendimento especializado com materiais adaptados e acessíveis.