Picos(PI), 22 de Novembro de 2024

Matéria / Esporte

Jovem atleta de Monsenhor Hipólito é contratado pelo Internacional

25/04/2024 - Jesika Mayara

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P40G-IMG-947955e20bf22c3139.jpg (Foto: Reprodução)
P40G-IMG-947955e20bf22c3139.jpg (Foto: Reprodução)

No cenário do futebol brasileiro, um nome desponta com brilho próprio, Max Rael Leite de Souza, apelidado de “Piauí”. Com apenas 13 anos de idade, Max se tornou o mais novo integrante de um dos maiores clubes do país, o Internacional, no Rio Grande do Sul.

Sua jornada rumo ao sucesso começou em sua cidade natal, Monsenhor Hipólito, e sua história é marcada por determinação, superação e amor pelo esporte.

Filho de Antônio Neto e Albetiza Leite, Max sempre demonstrou um talento excepcional para o futebol. Seu caminho até o Internacional foi repleto de desafios e obstáculos, mas ele nunca desistiu de seu sonho.

Em entrevista ele compartilhou um pouco de sua trajetória.

“O caminho até aqui foi marcado por muitos desafios, enfrentando campos de barro e terra, com chuteiras rasgadas e até mesmo descalço em algumas ocasiões, mas foi quando Deus me mostrou uma oportunidade. Um senhor de Campo Grande, Piauí, me convidou para participar da Copa Picos, e ali foi o ponto de partida da minha jornada no futebol. A partir desse momento, fui me destacando e conseguimos alcançar o vice-campeonato. Em seguida, tive a oportunidade de fazer um teste no Boca Juniors de Picos, onde conheci Darlan e Marlon, que viram potencial em mim e me deram apoio”, relatou.

Sua jornada o levou a Fortaleza, onde se destacou jogando pelo Anjo do Céu, marcando muitos gols e chamando a atenção dos olheiros do Internacional. Marlon, um desses olheiros, o levou para fazer um teste no clube gaúcho, e após uma semana de avaliação, Max conquistou seu lugar em uma das equipes mais renomadas do país. Hoje o atleta tem como empresários Christian Dionísio e Darlan Lima.

O orgulho de sua mãe, Albetiza Leite, transborda em suas palavras.

“Eu só tenho que agradecer a Deus e à força de vontade dele. Max sempre foi um menino disposto a enfrentar muitas coisas, muitas críticas. Eu sempre disse a ele que ele ia conseguir, porque ele era talentoso, esforçado. Assim como o pai dele, que infelizmente já faleceu, sempre o incentivou a ser um jogador profissional. Hoje ele está em um grande clube, e somos gratos a Deus, aos empresários que o ajudaram, como Darlan e Marlon, e à equipe do Anjo do Céu de Fortaleza. Muito obrigada”, expressou.

O jovem, que hoje vive seu sonho de ser jogador profissional, faz questão de lembrar com carinho de seu pai.

“O motivo de eu estar aqui firme e forte é por meu pai, que recentemente faleceu. Eu vou conseguir ser jogador de futebol profissional por ele. Só tenho a agradecer a Deus” declarou.

 

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