20/05/2024 - Jesika Mayara
O Piauí registrou uma redução na taxa de desocupação no primeiro trimestre de 2024, é o que revela a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) divulgada nesta segunda-feira (20) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O levantamento constatou que a taxa de desocupação no mercado de trabalho piauiense ficou em 10%, uma queda de 0,6% quando comparado com os 10,6% registrados no 4°. trimestre de 2023. O índice alcançado pelo estado ficou cerca de 2,1 pontos percentuais acima da média nacional e foi a sexta maior do país.
Um destaque positivo no cenário do mercado de trabalho piauiense tem sido a diminuição das pessoas que se encontravam desalentadas. No 1° trimestre de 2023 o percentual de pessoas desalentadas em relação à população na força de trabalho ou desalentada era de 13,0%, tendo caído para 10,4% no 1° trimestre de 2024, queda de 2,6 pontos percentuais no período. O maior indicador de desalento registrado na série histórica no Piauí tinha sido de 14,3%, no 1° trimestre de 2022.
No Brasil, no 1°trimestre de 2024, registrou-se 3,2% de pessoas desalentadas na população na força de trabalho ou desalentada, um indicador 3,25 vezes maior que o observado no Piauí. Apesar da queda na proporção de pessoas desalentadas no Piauí nos últimos 12 meses, o estado apresentou a 4ª maior proporção do país, ficando abaixo dos seguintes estados: Maranhão (21,1%), Alagoas (18,4%) e Rio Grande do Norte (12,5%). As menores proporções de desalento foram as do Distrito Federal e Mato Grosso, ambos com 1,4%.
São consideradas desalentadas aquelas pessoas que estavam fora da força de trabalho, ou seja, que haviam desistido de buscar ocupação no mercado de trabalho por uma das seguintes razões: não conseguiam trabalho, não tinham experiência, eram muito jovens ou idosas, ou ainda não encontravam trabalho na localidade em que moravam, mas que se eventualmente tivesse surgido uma oportunidade de trabalho, estariam disponíveis para assumir a vaga.
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