Picos(PI), 22 de Novembro de 2024

Matéria / Saúde

Piauí registrou 775 casos de hanseníase em 2016

Apesar do número alarmante, 78,8% dos doentes consegue se curar

16/01/2017 - Jesika Mayara

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2f3dd90a52742bcbab463880d164.jpg Médicos examinaram estudantes em escolas (Foto: Alexandre Lombardi)
2f3dd90a52742bcbab463880d164.jpg Médicos examinaram estudantes em escolas (Foto: Alexandre Lombardi)

Dados ainda não fechados da Secretaria de Estado da Saúde mostram que o Piauí registrou 775 novos casos de hanseníase. Apesar do número alarmante, o índice de cura foi de 78,8%. “Isso mostra que o tratamento adequado funciona. Então, precisamos realizar esse tipo de campanha no maior número de municípios possível”, disse Karina Amorim, coordenadora de Doenças Transmissíveis da Sesapi.

Por conta desses dados, a secretaria está convocando todos os municípios a realizarem atividades em alusão à Campanha Estadual do Dia Mundial de Combate à Hanseníase durante o período entre 25 a 31 de janeiro.

Em 2015, o Brasil notificou 28.761 casos novos. O Piauí diagnosticou, no mesmo período, 1.040 casos novos de hanseníase. “Ou seja, 3,6% dos casos novos do Brasil estão no Piauí. Ocupamos segundo lugar em coeficiente de detecção geral na região Nordeste e décimo primeiro em numero de casos, em relação aos outros 27 estados da federação”, disse Karina Amorim.

Para reforçar a vigilância e manter os dados atualizados e com isso acompanhar os pacientes, a Secretaria lança nota técnica sobre a campanha e Protocolo de Vigilância para os profissionais que atuam nas unidades hospitalares, além de realizar palestra sobre a situação epidemiológica do Piauí. O evento ocorrerá no dia 25 de janeiro, a partir das 8h, em Teresina.

Em 2017, a campanha tem como slogan “Hanseníase: quanto antes você descobrir, mais cedo vai se curar”. O Ministério da Saúde reforça a importância do diagnóstico na fase inicial da doença, do tratamento oportuno e cura, visando eliminar fontes de infecção, reduzir e/ou minimizar os sofrimentos causados pelas incapacidades físicas resultantes do diagnóstico tardio.

G1

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