24/07/2024 - Jesika Mayara
Um caminhoneiro de 34 anos foi preso em flagrante após forjar o próprio sequestro e tentar extorquir R$ 1.500,00 do empresário que contratou seu serviço. O caso aconteceu terça-feira (23), na cidade de Parnaíba, distante 330 quilômetros de Teresina.
Além do motorista, outros dois homens foram presos em flagrante suspeitos de participação no crime.
O caminhoneiro saiu de Teresina com um caminhão carregado de medicamentos. Seu destino era a cidade de Parnaíba, onde deveria entregar a carga em uma distribuidora de medicamentos.
Ao chegar na cidade destino, o motorista entrou em contato com o empresário e informou que já estava no destino. Ele encaminhou uma fotografia do veículo e o empresário estranhou a presença de dois homens na cabine do caminhão.
“A seguradora da empresa não permite a condução de pessoas não cadastradas no veículo. Por isso, o empresário pediu os documentos dos dois homens que estavam na companhia do caminhoneiro. As fotos com os documentos deles foram envidas, mas apagada logo em seguida. No entanto, o empresário já tinha feito o print dos documentos”, explicou o major Galeno, subcomandante do 27 BPM.
Horas depois, o caminhoneiro entrou em contato com o empresário e disse que havia sido sequestrado e que o empresário deveria pagar seu resgate, no valor de R$ 1.500,00. O empresário acionou a Polícia Militar, que realizou diligências para encontrar o caminhão e a suposta vítima de sequestro.
A PM localizou o caminhão no pátio da distribuidora de medicamentos, com a carga intacta.
“Achamos estranho um sequestrador ter uma carga valiosa nas mãos e se preocupar em sequestrar o motorista do caminhão, depois dele ter entregue a carga no destino. Seguimos, tendo como norte, a última localização dada pelo GPS do telefone do motorista. Localizamos ele e um dos comparsas no bairro Frei Higino em um ponto de comercialização de drogas. O terceiro homem foi preso em casa no mesmo bairro”, explicou.
Os três foram presos e conduzidos à Central de Flagrantes. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Crimes Contra o Patrimônio (Depatri / Parnaíba – PI).
Fonte: Cidade Verde