08/03/2017 - Jesika Mayara
Algumas mães simplesmente não sabem, outras já ouviram falar e aquelas que conhecem não abrem mão da fisioterapia obstétrica. Ainda pouco conhecida na região de Picos, a especialidade previne diversas disfunções sofridas durante o período gestacional.
As manobras são voltadas para gestantes a partir do segundo trimestre de gestação. De acordo com a fisioterapeuta Elivia Teles, os exercícios trabalham a parte perineal, evitando assim a episiotomia (ampliação do canal de parto) e laceração (rasgo) durante o parto.
“Também é trabalhado o fortalecimento de membros superiores, já preparando a futura mamãe para o peso do bebê, além, disso a gestante recebe orientações posturais, de amamentação e realização manobras respiratórias”, disse a profissional.
A fisioterapia obstétrica realiza exercícios pélvicos com o objetivo de diminuir a perca de urina durante a gestação, o que segundo a fisioterapeuta não é normal. “A fisioterapia consiste em diversos exercícios a preparação para o parto normal é feita por meio do Epi-No, aparelho que trabalha o alongamento do períneo. O trabalho também é realizado para as gestantes que preferem o parto cesáreo”.
Os benefícios proporcionados pelo exercício à gestante e ao bebê são inúmeros, como redução da dor lombar, melhora na função cardiovascular e redução do risco de hipertensão gestacional, resistência e flexibilidade, auxílio no controle de peso e redução o risco de diabetes gestacional, diminuição de edemas e cãibras e estabilidade emocional.
“No último trimestre são trabalhados manobras de relaxamento e simulação de parto. A mulher está começando a conhecer os benéficos da fisioterapia obstétrica, elas pensavam que algumas disfunções eram normais”, relatou a fisioterapeuta.
Mulheres com gravidez de risco e com restrições médicas como não podem realizar as manobras.
Fotos: Queilan Teixeira