Picos(PI), 22 de Novembro de 2024

Matéria / Nacional

Irmão de Bruno, preso no Piauí, teria participado do sequestro de Eliza Samudio

Rodrigo cumpre pena na Casa de Detenção de Altos

21/03/2017 - Jesika Mayara

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dd747ec3448175d8bde495d64603.jpg Rodrigo Fernandes das Dores de Souza (Foto: Reprodução)
dd747ec3448175d8bde495d64603.jpg Rodrigo Fernandes das Dores de Souza (Foto: Reprodução)

A Justiça do Rio de Janeiro aceitou denúncia oferecida pelo Ministério Público contra Rodrigo Fernandes das Dores de Souza, irmão do goleiro Bruno. Rodrigo mora no Piauí e foi preso suspeito de estuprar uma jovem de 17 anos em Teresina. Desde 2015 ele cumpre pena na Casa de Detenção Provisória de Altos pelo crime.

O juiz Marco Couto, titular da 1ª Vara Criminal Regional de Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio, aceitou, a denúncia contra Rodrigo Fernandes e Anderson Rocha da Silva, o Russo, pela participação no sequestro da modelo Eliza Samudio, em 2009. 

A investigação, na época, concluiu que eram quatro homens que ocupavam o carro que transportou Eliza durante o sequestro, mas somente Bruno e Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, haviam sido identificados.

De acordo com as investigações, no momento em que Bruno ameaçava e obrigava Eliza a entrar em seu carro, Rodrigo encontrava-se no interior do veículo, escondido, deitado no banco traseiro. Logo em seguida, Russo e Macarrão surgiram e também entraram no automóvel.  Eliza foi levada ao apartamento de Bruno, quando foi obrigada a tomar medicamentos abortivos, pois se encontrava no 5º mês de gravidez. Segundo as investigações, os acusados ameaçavam a modelo para que ela concordasse com o aborto.

Para não interferir na tramitação do processo, em razão de não terem sido identificados todos os participantes do sequestro, a Justiça decidiu pelo desmembramento das investigações, o que possibilitou o julgamento de Bruno e Macarrão separadamente. 

O Ministério Público chegou a solicitar arquivamento do inquérito relativo a Anderson e Russo, porém, o juiz Marco Couto entendeu que havia provas suficientes para o prosseguimento das investigações e identificação dos demais sequestradores.

Fonte: Cidade Verde

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