Picos(PI), 24 de Novembro de 2024

Matéria / Geral

Família cobra expedição de laudo cadavérico de mortos em chacina

Sindicato dos Policiais Civis Regional de Picos denunciou a morosidade do caso

22/03/2017 - Jesika Mayara

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db6b8d7cc6ad7943efbd354f3a6b.jpg Antônio Raimundo da Silva (Foto: Paula Monize)
db6b8d7cc6ad7943efbd354f3a6b.jpg Antônio Raimundo da Silva (Foto: Paula Monize)

Há quase seis meses, a família das quatro vítimas da chacina de Francisco Santos ainda vive sem respostas. Assustados com o crime, familiares afirmaram que se sentem desprotegidos, uma vez que temem pela própria vida.

O Sindicato dos Policiais Civis Regional de Picos em conjunto com a família cobra a expedição do laudo cadavérico das vítimas, a falta dos documentos tem atrapalhado o processo de investigação do crime.

“Desde o dia do crime eu não me canso de vir a delegacia cobrar os meus direitos. Era pra essas investigações estarem mais adiantas, não tenho o que dizer da equipe da Polícia Civil e segundo o delegado Jonatas Brasil eles tem feito sua parte, mas a falta do laudo tem atrapalhado tudo”, disse o agricultor Antônio Raimundo da Silva, pai, esposo e tio das vítimas.

Antônio Raimundo afirmou que apenas dois laudos estão concluídos. “Me falta condição e conhecimento para acionar a Justiça, mas se tiver como entrar com um processo eu quero entrar, pois já me sinto muito decepcionado e a sociedade quer saber da resposta. Me sinto mal por ter chegado na minha residência e encontrar minha esposa, com quem fui casado por 32 anos, meus filhos e meu sobrinho mortos”.

O crime que ocorreu no dia 26 de setembro na localidade Belmonte, zona rural de Francisco Santos. As vítimas são: Maria Teresa Silva, 50 anos (esposa), Fernando Collor da Silva, 26 anos (filho), Francivaldo Antônio da Silva, 24 anos (filho), e Anildo Apolinário, 24 anos (sobrinho).

O diretor do sindicato, Joel Joaquim dos Santos, afirmou que soube da demora na elucidação desse caso através de familiares que estavam constantemente

“O que o delegado Jonatas me informou é que estava dependendo do laudo pericial que tem o prazo de dez dias para ser entregue, mas que passados seis meses, ainda não havia aparecido. O processo está parado, vejo apenas morosidade nesse caso, pois para seis meses não existe justificativa”, disse Joel.                                                                                                    

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