29/03/2017 - Jesika Mayara
O governador Wellington Dias participa, nesta quarta-feira (29), em Fortaleza, e no dia 4 de abril, em Brasília, do Fórum dos Governadores . Na pauta, a situação do país e as dificuldades enfrentadas pela União e Estados.
“Esse fórum é importante para olharmos o que ocorre no Brasil, analisar os impactos positivos e negativos dos vários projetos que tramitam na Câmara e no Senado”, diz Wellington, deixando claro que hoje não basta resolver os problemas da nação com aumento de impostos. "É previso olhar a situação dos estados e municípios", completa Dias.
“Queremos uma posição do Congresso que representa o povo e os estados que aponte um caminho para o Brasil e tenha um olhar voltado para capacidade de investimento para os estados e municípios”, ressalta o governador.
Equilíbrio financeiro
Em Brasília, onde cumpriu agenda, o governador falou aos jornalistas que o Piauí está fazendo o seu papel na busca por equilíbrio financeiro e tem honrado os compromissos com a sua população. "Apesar da dificuldade financeira, a folha de pagamento está em dia, foram nomeados professores, militares e o governo não parou de construir obras. Mas poderia fazer muito mais se o país estivesse em condições de investir e conta que o equilíbrio financeiro do país passa pelo crescimento econômico para fazer gerar empreendimentos e emprego", disse Wellington.
“E preciso baixar os juros, trabalhar em parcerias com a iniciativa privada nas áreas de saneamento, rodoviária”, afirma Dias, enfatizando ser necessário investir para que a carteira de 35 mil obras que precisam de recursos possam ser executadas. “O governo precisa fazer acontecer”, relata o governador, enfatizando que a pauta do povo precisa ser priorizada.
O chefe do Executivo píauiense explica que o fórum dá oportunidade para que os líderes de cada estado brasileiro defendam não só o combate à corrupção, mas também a reforma política e mais investimentos para fazer o país crescer e, dessa forma, gerar emprego e renda.
Em Brasília, o governador falou da necessidade de entendimento para garantir a agilidade no plano de emergência aos estados com maior desequilíbrio, como Rio de Janeiro, Minas, Rio Grande do Sul, dentre outros.
Wellington defende socorro a estes estados, mas alerta para o fato de que os que cumpriram o dever de casa merecem atenção, pois enfrentam dificuldades com a situação da economia e queda de receitas.
CCOM PI