Xavier, Iasmim e Cristiane (Foto: Arquivo da família)

Xavier, Iasmim e Cristiane (Foto: Arquivo da família)

A pequena Iasmim Santana, de 12 anos, retornou à Picos acompanhada dos seus pais os professores Cristiane Santana e Francisco Xavier Lopes. A família chegou a cidade na última sexta-feira, 24, após seis meses de tratamento realizados em Teresina e São Paulo.

Em casa, e ainda com a imunidade baixa, ela começa a receber visitas dos parentes e amigos. Segundo Xavier Lopes, seu estado de saúde ainda inspira cuidados.

“A minha esposa ainda tem que aspirar a traqueostomia dela, além disso, ela está realizando inalações e recebendo injeções anticoagulantes. Isso tudo associado à muitos medicamentos. Daqui a dois meses retornamos para São Paulo para o retorno médico”, disse o pai de Iasmim.

Apesar da significativa melhora, a família precisa ter alguns cuidados com a alimentação e imunidade de Iasmim, que precisará realizar atividades físicas para estimular a sua musculatura, devido ao período que esteve internada.

Iasmim recebeu alta hospitalar no dia 02 de março e ficou alguns dias na capital paulista por conta da traqueostomia, que ela fez para auxiliar sua respiração. Até o momento o caso não teve diagnóstico e os médicos nem sequer entendem direito o que a curou. Para os pais de Iasmim, não há dúvidas que o que aconteceu foi um milagre.

“Hoje eu sou testemunha desse milagre, dessa obra divina. Não temos dúvidas que Deus curou nossa filha, toda honra e toda gloria a ele. Temos muito que agradecer a equipe de médicos que nos amparou durante todo o tratamento. Agradecer em especial a sociedade picoense por todo apoio e orações. Eu e minha esposa, pedimos em nossas orações que essas pessoas sejam abençoadas por essa magia”, disse Xavier.

O picoense pediu ainda que esse ciclo se torne constante e que o caso de sua filha possa inspirar as pessoas para ajudar outras famílias. “As portas de nossa casa estão abertas para receber a sociedade picoense, só pedimos que pessoas que estiverem gripadas ou doentes deixem para vir depois, por conta da imunidade da Iasmim”.