07/04/2017 - Jesika Mayara
Gerar divisas para o Estado com arrecadação de impostos por meio de importações e exportações. Com esse objetivo, o Governo do Estado desenvolve o projeto para instalação de um CLIA – Centro Logístico Industrial Aduaneiro, em Teresina, por onde devem passar os produtos que entram e saem do estado. O Plano foi apresentado ao governador Wellington Dias, nessa quinta (06), em reunião com Nerinho, secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico e Tecnológico (Sedet).
“O Piauí perde muito em exportação por não ter um porto. O CLIA nada mais é do que um porto mais simplificado. Mostramos ao governador e ele já era sabedor disso, que a castanha, o mel e a cera correspondem a 5% das exportações do Ceará, e esses produtos são todos oriundos do Piauí”, explica Nerinho.
“Os maiores importadores do porto de Pecém, no Ceará, são empresas do Piauí. Extraoficialmente, são mais de R$ 300 milhões por ano que o Piauí deixa de arrecadar. A partir do momento em que pudermos fazer o alfandegamento dos nossos produtos, tudo isso vai constar na pauta de exportação do Piauí, culminando em um aumento sensível de nossas receitas”, destaca o governador Wellington Dias.
Audiência com o Secretário de Desenvolvimento Econômico, Dep. Nerinho( Foto: Jorge Henrique Bastos)A construção do CLIA está prevista para o início do próximo ano com investimentos de R$ 8 milhões. A expectativa é de que esteja concluída até o final de 2018. As atividades de desenvolvimento do Porto Seco piauiense seguem as normas delimitadas pela Receita Federal.
“Estamos recebendo agora a comissão alfandegamento, responsável pela terceira região, composta por Piauí, Ceará e Maranhão. Já havíamos apresentado os projetos na semana passada. Os próximos passos compreendem também a realização de algumas visitas e palestras no estado para fomentar a cultura exportadora no Piauí, para que eles nos deem essa concessão”, pontua o diretor presidente da Companhia de terminais Alfandegados do Piauí, Ted Wilson.
CCOM PI