25/05/2017 - Jesika Mayara
A Confederação Nacional dos Municípios (CNM) atualizou os dados do Observatório dos Desastres Naturais, com os números consolidados do ano passado. No que tange aos prejuízos causados em solo piauiense, devido a estiagem, nove municípios despontam como os mais afetados, somando prejuízos privados acima de R$ 100 milhões em 2016. O caso mais grave foi registrado em Uruçuí onde as perdas chegaram a R$ 425,842 milhões.
A situação adversa por conta da seca também é encontrada em Santa Filomena, onde os prejuízos atingiram R$ 380,095 milhões, seguida por Gilbués com R$ 211,730 milhões e Corrente, onde a iniciativa privada registrou perdas de R$ 179,262 milhões. Completam a lista dos municípios com prejuízo acima de R$ 100 milhões: Bom Jesus, Currais, Monte Alegre do Piauí, Baixa Grande do Ribeiro e Sebastião Leal. Juntos, os entes mais afetados pela estiagem tiveram o registro de prejuízos privados na ordem de R$ 1,850 bilhão, segundo aponta o demonstrativo da CNM.
As perdas, no entanto, não ficaram restritas a estas cidades, outras do Piauí também foram muito afetadas com a estiagem. Ao todo, 32 municípios somaram prejuízos entre R$ 20 milhões e R$ 100 milhões no ano passado, o que comprova a importância de se apostar em políticas públicas de enfrentamento à seca. A falta de chuvas causa perdas na produção agrícola, e trava a economia de muitos municípios em todo o país.
Quanto aos prejuízos públicos, o volume é menor, mesmo assim não deixa de ser preponderante para os municípios que possuem uma receita escassa e tentam equilibrar os gastos para aplicar recursos em investimentos. Neste item, Francisco Macedo apresentou a maior perda por conta da seca, aproximadamente R$ 61,2 milhões, sendo acompanhado pela cidade de Simões com R$ 15,5 milhões.
Fonte: Meio Norte