(Foto: Reprodução)

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Nas últimas semanas moradores do povoado Carnaíbas I, localizado na zona rural de Picos, tem apresentado alguns sintomas como febre e dor no corpo, que levantaram a suspeita de um possível surto de dengue.

Segundo o coordenador do Centro de Zoonoses de Picos, Agenor Martins, o fato chamou atenção e a coordenação municipal de endemias voltou ações para o local.

“Realizamos ações no sentido de debelar o problema na última sexta-feira, 26. A vigilância epidemiológica coletou material de algumas pessoas que apresentavam a sintomatologia, além disso, foi realizada uma reunião unto a comunidade”, disse o coordenador.

Agentes de endemias realizaram inspeção nas residências, onde foram constatados cerca de dez focos do mosquito Aedes aegypti.

A comunidade possui cerca de 200 imóveis, entre residências, escolas e terremos, e tem abastecimento hídrico através de carro pipa.

“Os moradores possuem aquelas caixas para guardar água. Um outro agravante que contatamos lá foi quanto a utilização de depostos para acumular àgua para matar a sede dos animais, mas eles não costumam fazer uma limpeza semanal, o que já foi recomendado aos mesmos. Fazemos nossa parte, mas é preciso que a população faça a sua”, explicou Agenor.

O Picos 40 Graus entrou em contato com Maria Luciene que mora na comunidade, segundo ela cerca de 30 pessoas apresentaram os sintomas.

“O problema vem acontecendo há mais ou menos 15 dias. As pessoas estão buscando o Hospital Regional Justino Luz. Foram realizados exames em cerca de 20 pessoas e os resultados devem sair na próxima semana, mas duas pessoas já fizeram de forma particular e não apresentaram a dengue”, explicou a moradora.

 Providências

A Vigilância Epidemiológica espera pelo resultado dos exames para o diagnóstico do problema que assolou a comunidade. A redação do Picos 40 Graus, buscou a coordenadora da pasta para saber o prazo para a realização dos exames, porém não obteve êxito.

Ainda segundo o coordenador, após a vistoria em todas as residências, foi solicitado o controle químico da lavra do mosquito que é feito através do carro fumacê, que já começou a desenvolver atividades no local.

Após o levantamento do número de cisternas que existem no local, posteriormente alevinos de peixes poderão ser colocados nos reservatórios.