18/07/2017 - Jesika Mayara
A hepatite é uma inflamação no fígado que pode ser causada por diferentes vírus, uso de remédios e drogas injetáveis, além de doenças autoimunes, metabólicas e genéticas. Alertar sobre os riscos que o agravo traz à saúde da população, especialmente as virais, é o objetivo da campanha Julho Amarelo.
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) desenvolve diariamente ações de monitoramento epidemiológico dos casos de hepatite e realiza trabalhos de educação em saúde. “Estamos em constante vigilância porque é uma doença muito silenciosa, podendo facilmente ser confundida por uma leve infecção gástrica, causando náuseas, enjoos. Então, sempre realizamos trabalhos de triagem na população”, disse Amélia Costa, coordenadora de Epidemiologia da Sesapi.
Além disso, em atividade alusiva ao Dia Nacional das Hepatites Virais, 28 de julho, a Secretaria da Saúde realizará ações no Parque Potycabana, a partir das 17h. Serão ofertados testes sorológicos, que serve como indicativo para encaminhamento para outros exames mais específicos, por meio do Centro de Testagem e Aconselhamento, também haverá imunização contra as hepatites. “Com isso, queremos buscar os casos de hepatites, buscando os possíveis casos silenciosos dentro da população, oferecendo informação e imunização à população”, completa a coordenadora.
Prevenção e tratamentos
As hepatites mais comuns são A, B e C, mas existem também as hepatites D, E e G. Cada uma delas é provocada por um tipo de vírus e tem diferentes formas de prevenção e tratamento.
As hepatites B e C podem ser contraídas por meio de relações sexuais, compartilhamento de agulhas, seringas ou uso de materiais perfurantes de higiene pessoal, como lâminas de barbear, alicates de unha e outros. A hepatite B também pode ser transmitida de mãe para filho durante o parto. Por isso, a Secretaria da Saúde alerta sobre a importância de medidas preventivas como o uso de preservativos nas relações sexuais.
CCOM PI